RESUMO
OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi determinar a potencial associação de dor no pé e adipócitos plasmáticos como biomarcadores fisiológicos da obesidade infantil com incidência de pé plano em uma coorte de escolares egípcios de 6 a 12 anos.
MÉTODOS
Um total de 550 escolares egípcios (220 meninos e 330 meninas) com idades entre 6 e 12 anos foram convidados aleatoriamente para participar desta análise descritiva. Para todas as crianças, diagnóstico e gravidade do flatfoot, bem como adipócitos plasmáticos; adiponectina, leptina, resistina, IL-6 eTNF-α foram avaliados pelo método de Dennis e técnicas de imunoensaio, respectivamente. A dor no pé foi avaliada usando uma EVA padrão de 100 mm e a Faces Pain Scale, respectivamente.
RESULTADOS
O pé plano foi predito em 30,4% das crianças em idade escolar; a maioria apresentou maior frequência de sobrepeso (33,3%) e obesidade (62,5%). Os meninos apresentaram maiores faixas de pé plano do que as meninas. A dor no pé correlacionou-se significativamente com pé plano e obesidade entre as populações estudadas. Em crianças obesas com sobrepeso, variáveis adipocitárias plasmáticas; adiponectina, leptina, resistina, IL-6 e TNF-α apresentaram correlação significativa com a postura do pé, em meninos e meninas. Além disso, as variáveis estudadas dos adipócitos, juntamente com o IMC, idade e sexo, explicaram cerca de 65% da variância do pé plano com a dor entre os nossos alunos em idade escolar.
CONCLUSÃO
A dor no pé mostrou associação com pé plano e obesidade infantil em 30,4% dos estudantes em idade escolar (6-12 anos). A dor no pé se correlacionou positivamente com a incidência de pé plano e a mudança nos marcadores de adiposidade; adiponectina, leptina, resistina, IL-6, TNF-α.
Pé chato; Obesidade pediátrica; Doenças do pé; Biomarcadores; Obesidade/complicações
