RESUMO
Esta revisão de literatura analisou as evidências sobre aspectos nutricionais relacionados com a etiopatogenia e a progressão da endometriose. Dietas deficientes em nutrientes refletem-se em alterações no metabolismo lipídico, estresse oxidativo e favorecem anormalidades epigenéticas que podem estar envolvidas na gênese e na progressão da doença. Alimentos ricos em ômega-3, com efeito anti-inflamatório, suplementação com N-acetilcisteína, vitamina D e resveratrol, além do maior consumo de frutas, verduras (preferencialmente orgânicas) e cereais integrais, exercem efeito protetor, com redução no risco de desenvolvimento e possível regressão da doença. A reeducação alimentar parece ser uma ferramenta promissora na prevenção e no tratamento da endometriose.
Palavras-chave:
endometriose; ácidos graxos; ômega-3; dieta; alimentação; hábitos alimentares; vitamina D