Objetivo:
a rubéola, durante os primeiros estágios da gravidez, pode levar a graves defeitos congênitos, conhecidos como síndrome da rubéola congênita (SRC). Amostras de gestantes com sintomas e suspeitas da rubéola congênita foram coletadas entre 1996 e 2008.
Métodos:
um total de 23 amostras de fluido amniótico, 16 amostras de sangue fetal, um produto da concepção e uma placenta foram analisados por sorologia e PCR.
Resultados:
todas as gestantes apresentaram sorologia positiva para IgG/IgM para o vírus da rubéola. Entre os recém-nascidos, 14 apresentaram anticorpos IgG positivos e 11 foram os anticorpos IgM positivos. Das 25 amostras analisadas neste estudo, 24 eram positivas por RT-PCR. Alterações na ultrassonografia foram encontradas em 15 (60%) dos 25 fetos infectados com o vírus da rubéola. Morte fetal e aborto espontâneo foram reportados em 10 (40%) dos 25 casos analisados. O vírus da rubéola foi amplificado por PCR em todos os fetos que apresentaram alterações na ultrassonografia, compatíveis com a rubéola. Morte fetal e aborto foram relatados em 10 dos 25 casos analisados.
Conclusão:
os resultados mostraram que os ensaios moleculares são ferramentas importantes para o diagnóstico precoce da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.
ultrassonografia pré-natal; síndrome da rubéola congênita; líquido amniótico; diagnóstico, RT-PCR; sorologia