RESUMO
OBJETIVOS
A pandemia da COVID-19 é um problema de saúde pública emergente e que tem repercussão internacional. As alterações inflamatórias fazem parte da fisiopatologia da COVID-19 e isso pode acarretar um maior risco tromboembólico em mulheres que fazem uso de contracepção e terapia hormonal da menopausa. Discutimos os principais aspectos relacionados a esse risco e propomos uma estratégia de seguimento das mulheres acometidas da COVID-19.
MÉTODOS
Esta revisão narrativa coletou informações de vários artigos publicados desde o início da pandemia do novo coronavírus, no que tange à sua fisiopatologia, estágios da doença e ocorrência de eventos trombóticos, bem como sobre o risco de tromboembolismo venoso em usuárias de contracepção e terapia hormonal da menopausa.
RESULTADOS
Este artigo consolida alguns parâmetros clínicos sobre o risco de tromboembolismo em usuárias de contracepção e terapia hormonal na menopausa, enfatizando o provável aumento desse risco em mulheres com suspeita ou confirmação do novo coronavírus, e traz uma recomendação de uma conduta mais segura.
CONCLUSÃO
Nesse cenário, além das fundamentais orientações de medidas preventivas, como o isolamento social e a higiene, é importante que os profissionais que trabalham na atenção à saúde feminina tenham conhecimentos da nova realidade e adotem condutas seguras, especialmente na prescrição de THM e contracepção.
Anticoncepção; Terapia de reposição hormonal; Infecções por coronavírus; Betacoronavírus; Tromboembolia venosa/prevenção e controle