OBJETIVO: Determinar alterações no crescimento após o tratamento de leucemia linfóide aguda em meninas. PACIENTES E MÉTODO: Realizou-se estudo retrospectivo com 59 meninas que apresentavam medidas de estatura antes e com no mínimo um ano do tratamento, subdivididas de acordo com a dose de radioterapia cranial utilizada [18 ou 24 Grays (Gy)] e com a idade no início do tratamento (antes e após os cinco anos de idade). RESULTADOS: Observou-se deficiência do crescimento com um, dois e mais de dois anos do tratamento. O crescimento foi mais afetado no grupo tratado com 24Gy, quando comparado com 18Gy. Não houve diferenças com relação à idade no início do tratamento. CONCLUSÕES: Houve retardo no crescimento após o tratamento, independentemente da idade em que foi realizado, mas dependente da dose de radioterapia cranial utilizada.
Crescimento; Leucemia linfóide aguda