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O controle do tabagismo na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

RESUMO

Introdução:

as escolas de saúde pública, por sua própria natureza, têm responsabilidade muito grande na elaboração de programas de promoção da saúde, com destaque o controle do tabagismo. A participação de diversos grupos de profissionais ligados à saúde em ações educativas favorece a transmissão de inúmeras informações sobre tabagismo à população.

Objetivo:

avaliar prevalência do tabagismo e efetividade de programa de controle, entre docentes e funcionários não docentes, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, por monitoração dos inquéritos realizados de 1980 a 2013.

Métodos:

aplicação de um questionário, contendo as variáveis identidade, sexo, se a pessoa é fumante, ex-fumante e não fumante, que foi respondido em entrevista individual. A análise dos dados foi realizada utilizando-se frequências absolutas e relativas.

Resultados:

a prevalência de fumantes sofreu uma redução de 50,3% (1980) para 13,4% (2013); entre os homens, esse decréscimo foi de 56,9% para 12,8% e entre as mulheres, de 45,9% para 13,7%. Entre os docentes, houve uma queda de 10,2% (2006) para 5,9% (2013); entre os funcionários não docentes, esse decréscimo foi de 21,6% para 16,3%.

Conclusão:

o conhecimento dos malefícios do tabaco à saúde pelos profissionais de saúde é de importância para participação nos programas antitabagismo, bem como é responsável pelo decréscimo de fumantes na FSP/USP. A criação de ambientes 100% livres do tabaco e de programas para tratamento dos tabagistas que desejam cessar o vício deve ser incentivada.

Palavras-chave:
tabagismo; prevenção; inquéritos

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