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Increased levels of plasma IL-1b and BDNF can predict resistant depression patients

RESUMO

FUNDAMENTAÇÃO:

Não há fortes evidências sobre a associação entre o perfil inflamatório e o padrão de resposta ao tratamento medicamentoso em pacientes depressivos que podem resultar em ocorrência de doença coronariana.

OBJETIVO:

O objetivo deste estudo foi comparar os marcadores de aterosclerose subclínica, o perfil inflamatório e a produção de BDNF em pacientes com Depressão Resistente (DR) ou Transtorno Afetivo Bipolar (BAD) sob tratamento convencional.

MÉTODOS:

A população avaliada incluiu 34 RD, 43 BAD e 41 controles. Os marcadores de aterosclerose subclínica foram avaliados por ultrassonografia, tomografia e teste de esforço. As concentrações plasmáticas de TNFα, IL-1β, IL-6 e BDNF foram medidas utilizando Luminex100TM. A concentração de usCRP foi medida por imunoensaio turbidimétrico. A expressão de IL1B, IL6 e TNFA foi determinada usando TaqMan®. Para as análises estatísticas, foi estabelecido o nível de significância de p < 0,05.

RESULTADOS:

Quanto aos marcadores de aterosclerose subclínica, apenas o consumo de O2 foi reduzido no grupo BAD (p = 0,001). Embora não tenham sido encontradas diferenças na expressão gênica, a concentração plasmática de BDNF e IL-1β foi aumentada no grupo RD (p = 0,002 e p = 0,005, respectivamente) mesmo sob tratamento antidepressivo, o que sugere que esses medicamentos não têm efeito na secreção de IL-1β e que o inflamassomo pode desempenhar um papel na resposta terapêutica.

CONCLUSÃO:

Juntas, as concentrações BDNF e IL-1β poderiam ser usadas para a identificação precoce de pacientes com DR.

PALAVRAS-CHAVE:
Transtorno afetivo bipolar; Depressão; Inflamação; Aterosclerose; BDNF; IL-1β

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