RESUMO
INTRODUÇÃO
A possibilidade de a hipotermia ter um papel terapêutico durante ou após a reanimação da asfixia perinatal grave tem sido um foco de pesquisa de longa data. Estudos desenhados em torno desse fato mostraram que a hipotermia cerebral moderada, iniciada o mais cedo possível, tem sido associada à neuroproteção potente e duradoura em espécies perinatais.
OBJETIVOS
Resumidamente, analisar os benefícios da hipotermia na melhoria da função celular, com base nas características celulares da lesão cerebral hipóxico-isquêmica e comparar os resultados de dois métodos diferentes de resfriamento do parênquima cerebral.
MATERIAL E MÉTODOS
Medline, Lilacs, SciELO e PubMed foram pesquisados para artigos registrados entre 1990 e 2019 nos idiomas português e inglês, com foco em estudos comparando segurança e eficácia do resfriamento corporal total com o resfriamento seletivo da cabeça com EHI.
RESULTADOS
Descobrimos que o resfriamento de corpo inteiro fornece resfriamento homogêneo para todas as estruturas cerebrais, incluindo as regiões periférica e central do cérebro. O resfriamento seletivo da cabeça fornece um resfriamento mais amplo para a região cortical do cérebro do que para as estruturas centrais.
CONCLUSÕES
Ambos os métodos demonstraram ter propriedades neuroprotetoras, embora o resfriamento de corpo inteiro forneça uma área mais ampla de proteção. Recentemente, o resfriamento da cabeça combinado com algum resfriamento corporal foi aplicado e essa é a maneira mais promissora. O desafio para o futuro é encontrar formas de melhorar a eficácia do tratamento.
Encefalopatias; Hipotermia induzida; Asfixia neonatal; Hipóxia-isquemia encefálica; Neuroproteção