RESUMO
OBJETIVOS
Investigar quantas escolas médicas e de fisioterapia brasileiras possuem iniciativas e cursos relacionados à EIP nos currículos, avaliando as barreiras e fatores associados com essa implementação e comparando as diferenças entre esses dois cursos.
MÉTODOS
Essa pesquisa nacional foi conduzida em 2017 e incluiu representantes das escolas médicas e de fisioterapia no Brasil. As ofertas de atividades interprofissionais, assim como as opiniões e barreiras para implementação, foram avaliadas.
RESULTADOS
Um total de 76 (33,9%) escolas médicas e 159 (41.4%) escolas de fisioterapia respondeu aos questionários. Pelo menos 68,4% das escolas médicas e 79,2% das escolas de fisioterapia possuem iniciativas de EIP, embora o número de cursos obrigatórios e estágios ainda seja baixo. Apesar de reconhecer a importância da EIP na educação em saúde, os representantes das escolas percebem como barreiras a falta de integração entre os cursos, associada a cronogramas incompatíveis e uma falta de suporte institucional. Na fisioterapia, existe menor percepção de barreiras e uma grande incorporação de cursos obrigatórios no currículo.
CONCLUSÃO
Esses resultados auxiliarão no desenvolvimento de futuras intervenções que promovam a EIP no currículo dos países em desenvolvimento.
Educação interprofissional; Estudantes de medicina; Fisioterapia