Resumo
Introdução:
A hepatite B é um importante problema de saúde pública no mundo e uma das formas de contágio seria através da transmissão vertical. O diagnóstico precoce possibilita a adoção de medidas de profilaxia, o que resulta na prevenção em mais de 90% dos casos.
Objetivo:
Descrever as prevalências de transmissão vertical e comparar duas gerações (mãe/paciente e paciente/filho).
Método:
Trata-se de um estudo transversal, que incluiu 101 pacientes. As entrevistas foram realizadas por meio da aplicação do instrumento de coleta de dados e informações do prontuário físico antes da consulta médica.
Resultados:
A média ± DP de idade foi de 50,9 ± 13,1 anos, houve predomínio do gênero masculino, com 56,4% dos pacientes, e predominou a cor branca, com 43,6%. A transmissão vertical entre mãe do paciente/paciente ocorreu em 17,8% e entre paciente/filho, em 7,9%. Em todos os oito casos de transmissão vertical, o diagnóstico foi posterior ao nascimento dos filhos infectados por HBV; em 3/8 (37,5%), houve mais de um caso de infecção por esse mecanismo por paciente, totalizando 13 filhos com a doença.
Conclusão:
Houve uma redução na transmissão vertical, mostrando que as medidas preventivas foram efetivas.
Palavras-chave:
Hepatite B; Transmissão Vertical de Doença Infecciosa; Antivirais