RESUMO
OBJETIVO:
Apresentar os resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à instrumentação com parafusos do áxis, discutindo nuances cirúrgicas e complicações das técnicas utilizadas.
MÉTODOS:
Série retrospectiva de pacientes submetidos à instrumentação do áxis utilizando parafusos.
RESULTADOS:
Sessenta e cinco pacientes foram incluídos neste estudo. A causa mais comum de instabilidade foi trauma raquimedular envolvendo o áxis (36 pacientes – 55,4%), seguida por malformação craniocervical congênita (12 pacientes – 18,5%). Trinta e sete (57%) pacientes necessitaram concomitante fusão de C1. Fixação bilateral foi realizada em quase todos os casos. Vinte e três pacientes (35,4%) foram submetidos à fixação com parafusos de lâmina; parafusos de pars foram utilizados em 22 pacientes (33,8%) e de pedículo, isoladamente, em três (4,6%). Em 14 casos (21,5%), realizamos técnicas combinadas. Não houve piora neurológica ou lesão de artéria vertebral nesta série de casos.
CONCLUSÃO:
A instrumentação com parafusos do áxis foi um método seguro e eficaz para estabilização cervical. A fixação da lâmina e a da pars foram as técnicas mais utilizadas.
PALAVRAS-CHAVE:
Vértebra cervical áxis; Vértebras cervicais; Parafusos ósseos; Fixadores internos