RESUMO
Objetivo:
Revisar e discutir a literatura sobre transplantes de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) com doador haploidêntico no Brasil.
Métodos:
Revisão da literatura médica.
Resultados:
Os transplantes haploidênticos de células-tronco hematopoiéticas tornaram-se uma opção segura na hematologia a partir dos anos 1980, com a possibilidade de depleção de células T ex-vivo. No entanto, sua ampla utilização em todo mundo ocorreu após os trabalhos com os transplantes haploidênticos não mieloablativos, com depleção de células T in-vivo, utilizando ciclofosfamida pós-transplante. Os resultados se mostraram encorajadores, apesar do maior risco de infecções e recidiva pós-transplante. Estudos em determinadas patologias, principalmente na leucemia mieloide aguda, mielodisplasia e linfoma de Hodgkin, mostram resultados semelhantes entre transplantes haploidênticos e não aparentados e aparentados totalmente compatíveis. Logicamente, esses achados de estudos retrospectivos precisam ser confirmados por estudos clínicos.
Conclusões:
No Brasil, a modalidade de transplante com doador haploidêntico se mostrou factível e as primeiras publicações e resultados mostram resultados animadores.
Palavras-chave
Transplante de medula óssea; Célulastronco; Transplantes