RESUMO
Pacientes selecionados com certas neoplasias hematológicas e tumores sólidos têm o potencial de alcançar sobrevida de longo prazo com o transplante autólogo de células progenitoras hematopoéticas. A coleta dessas células no sangue periférico evita múltiplas aspirações de medula óssea, resulta em enxertia mais rápida, e permite o tratamento de pacientes com infiltração, fibrose ou hipocelularidade medular. Contudo, para o sucesso desse procedimento, é essencial mobilizar um número suficiente de células progenitoras da medula óssea para a circulação sanguínea. Por isso, um painel de especialistas brasileiros se reuniu com o objetivo de desenvolver recomendações para estratégias de mobilização adaptadas à realidade do sistema de saúde nacional, que pudessem contribuir para minimizar os riscos de falha, reduzir a toxicidade e melhorar a alocação de recursos financeiros.
Palavras-chave
Mobilização de células-tronco hematopoéticas; Transplante autólogo; Plerixafor; G-CSF