RESUMO
INTRODUÇÃO:
A prevalência de hipertensão arterial sistémica na infância aumentou progressivamente.
OBJETIVO:
Analisar a pressão arterial e a altura alcançada pelas crianças nas escolas públicas do sul do Brasil.
MÉTODOS:
Estudo transversal de uma amostra aleatória de 1.082 alunos de 6 a 7 e de 9 a 10 anos de idade, para avaliar a pressão arterial e a altura. Os níveis de pressão arterial foram classificados por percentil segundo gênero, idade e estatura, de acordo com a referência norte-americana do Grupo de Trabalho do Programa Nacional de Estudo em Pressão Arterial sobre a pressão arterial elevada em crianças e adolescentes.
RESULTADOS:
Escolares apresentaram crescimento adequado, que foi, em média, superior aos valores de referência da OMS. Os níveis de pressão arterial foram alterados em 13,8% das crianças, com maior frequência aos 9 e 10 anos de idade (17,6%). A análise isolada da pressão arterial sistólica e diastólica revelou uma tendência similar, com níveis de pressão arterial elevados nas crianças com maiores valores de escore Z para a estatura.
CONCLUSÃO:
Os escolares no estudo apresentaram um crescimento adequado e uma prevalência elevada de pré-hipertensão e hipertensão arterial, que tendem a ser maiores em crianças mais velhas e/ou naquelas que alcançaram maior crescimento de estatura.
PALAVRAS-CHAVE:
Estatura; Obesidade; Pressão arterial; Criança