RESUMO
OBJETIVO
Comparar duas combinações de agentes olfativos para uso em terapia de treinamento olfativo no tratamento de disfunção olfatória após infecção do trato respiratório superior (ITRS) e investigar os fatores que influenciam os efeitos clínicos.
METODOLOGIA
125 pacientes com disfunção olfativa foram divididos aleatoriamente em dois grupos: teste e controle. Durante o treinamento olfativo, quatro odores foram utilizados em ambos os grupos. O treinamento olfativo durou 24 semanas. Em seguida, os participantes foram testados usando Sniffin’ Sticks e o escore de discriminação, limiar e identificação (TDI) antes do tratamento e 1, 3 e 6 meses após o ele. Os escores de TDI foram comparados em momentos diferentes, entre os grupos e dentro deles, e os fatores de influência foram analisados.
RESULTADOS
Não houve diferença significativa nos escores de TDI entre os dois grupos. Além disso, os escores de TDI não demonstração nenhuma alteração significa após um mês de tratamento em ambos os grupos. Após 3 e 6 meses de tratamento, ambos os escores de TDI aumentaram significativamente, e as habilidades de identificação e discriminação de odores melhoraram significativamente em ambos os grupos; contudo, os limiares de odor não demonstraram melhora. O curso da doença foi um importante fator de influência no efeito terapêutico do treinamento olfativo em ambos os grupos.
CONCLUSÃO
A combinação de bálsamo essencial, vinagre, álcool, e perfume de rosas no treinamento olfativo, todos aromas comumente encontrados na vida cotidiana, podem efetivamente curar disfunção olfativa induzida por ITRS e melhorar significativamente as habilidades de discriminação e identificação de odores. Além disso, a prolongamento do tempo de tratamento pode ajudar na recuperação das funções olfativas, e o início antecipado do treinamento olfativo pode melhorar o efeito terapêutico.
Transtornos do Olfato; Percepção Olfatória; Capacitação; Olfato/fisiologia; Infecção