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Uso de metilfenidato entre estudantes de medicina: revisão sistemática

OBJETIVO: Revisar o uso de metilfenidato em estudantes de medicina hígidos, abordando a prevalência, variáveis demográficas, motivos e possível melhora do desempenho acadêmico desta população. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão nas bases de dados LILACS, PubMed, ScienceDirect e Sci-ELO, analisando-se o título e resumo de todos os artigos publicados entre 1990 e 2012 nos idiomas inglês, português e espanhol. Os artigos selecionados foram lidos de forma integral, incluindo-se na revisão aqueles que atenderam aos critérios determinados. RESULTADOS: A prevalência do uso em estudantes de medicina chega a 16%, não havendo diferença entre os gêneros. A maioria dos alunos iniciou o uso após ingresso no nível superior e os motivos citados para justificá-lo estão relacionados à melhora do desempenho acadêmico. CONCLUSÃO: Não existe evidência na literatura contemporânea que o uso de metilfenidato é benéfico em relação à memória ou aprendizagem. A droga apenas torna o usuário mais desperto e alerta, reduzindo o tempo de sono.

Metilfenidato; Medicina do comportamento; Estudantes de medicina


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