RESUMO
OBJETIVOS:
Comparar escores de ansiedade entre praticantes de atividade física e sedentários, entre homens e mulheres e relacioná-los com frequência de atividade física e idade.
MÉTODOS:
Amostra de 256 praticantes de atividade física aeróbica regular foi comparada à amostra de 256 sedentários (grupo controle). Escores de ansiedade foram quantificados por meio do Inventário de Ansiedade Estado-Traço de Spielberger (Idate). Os escores dos grupos foram comparados por meio dos testes t de Student e qui-quadrado para dados paramétricos e não paramétricos, respectivamente. A correlação entre escores de diferentes variáveis foi realizada pelo teste de Pearson.
RESULTADOS:
Houve diferença significativa entre os escores médios de ansiedade (p < 0,001) e o teste qui-quadrado comprovou haver maior prevalência de escores de ansiedade intensa (p < 0,001) no grupo de sedentários. Idade não se correlacionou com piores escores de ansiedade (p < 0,05). Em relação ao sexo, mulheres apresentaram maior prevalência de escores de ansiedade intensa.
CONCLUSÕES:
Praticantes de atividade física possuem menores escores de ansiedade e ambos os sexos se beneficiam com o potencial ansiolítico da prática de atividade física. Portanto, foi comprovado que a máxima de Juvenal, Mens sana in corpore sano, também pode ser interpretada em sentido inverso, em que um corpo são se correlaciona com uma mente sã.
PALAVRAS-CHAVE:
Ansiedade; Exercício; Estilo de vida sedentário; Psiquiatria