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CRESCIMENTO DE LEGUMINOSAS ARBÓREAS E RENDIMENTO DO MILHO EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS

RESUMO

Os custos de plantios florestais podem ser reduzidos com a renda de culturas consorciadas com as espécies arbóreas. Um experimento foi realizado nos anos 2010 e 2011 para avaliar a viabilidade de dois sistemas agroflorestais envolvendo leguminosas (sabiá e gliricídia) e milho (cultivar AG 1051). Em 2010, as leguminosas foram cultivadas em monocultivo e em consorciação (sistema taungya) com o milho, em blocos ao acaso com cinco repetições. Três fileiras de milho foram plantadas entre duas fileiras das leguminosas (espaçamento 4,0 m x 4,0 m). Em 2011, as leguminosas foram cortadas a 0,5 m do nível do solo, e os ramos jovens e folhas foram incorporados nas áreas cultivadas em consórcio (sistema aléias). A consorciação aumenta a altura da planta (AP) na sabiá, mas não na gliricídia. A gliricídia tem menor AP do que a sabiá. A consorciação reduz o rendimento de espigas verdes, mas não o rendimento de grãos. A consorciação com milho reduz os custos de implantação do reflorestamento, especialmente com a venda de espigas verdes. Em aleias, a consorciação reduz o número e a massa totais de espigas verdes e o rendimento de grãos, mas não influencia o rendimento de espigas verdes comercializáveis. Produzir espigas verdes é mais vantajoso do que produzir grãos. O monocultivo do milho proporciona maior renda do que a consorciação.

Palavras-chave:
Mimosa caesalpiniifolia; Gliricidia sepium; Zea mays

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