RESUMO
A produção de mudas de erva-mate através de sementes tem várias limitações, que podem ser superadas por técnicas de propagação vegetativa ex vitro, como miniestacas, nas quais geralmente é necessário o uso de fertilizantes químicos sintéticos e fungicidas. Portanto, há uma tendência para a agricultura sustentável, usando biofertilizantes (bactérias promotoras de crescimento) e biocontroladores (Trichoderma sp.). Portanto, os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito dos biofertilizantes na produção de miniestacas a partir de minicepas de erva-mate; bem como o efeito dos biocontroladores na sobrevivência e na capacidade de enraizamento de miniestacas. Bacillus sp. e Trichoderma asperelloides de erva-mate foram utilizados sob duas condições de radiação. Houve uma relação positiva entre a disponibilidade de radiação e a produção de miniestacas e a capacidade de enraizamento. Todos os minicepas brotaram independentemente dos tratamentos. A maior produção de miniestacas viáveis ocorreu em uma situação de alta radiação e fertilização; enquanto os tratamentos com bactérias promotoras de crescimento e alta radiação apresentaram valores intermediários. As miniestacas inoculadas com Trichoderma asperelloides apresentaram maior porcentagem de enraizamento, maior número e longitude de raízes que as miniestacas tratadas com fungicida. Portanto, provamos que o uso de produtos químicos pode ser substituído por produtos biológicos e esse fato atingem alcança rendimentos aceitáveis.
Palavras-Chave:
Ilex paraguariensis; PGPR; Trichoderma