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MUDANÇAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS EM SEMENTES DE AROEIRA-VERMELHA (SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS RADDI) DURANTE O ARMAZENAMENTO

RESUMO

Aroeira-vermelha tem as sementes como o principal meio de propagação da espécie, justificando o estudo de meios apropriados de armazená-las. Esta pesquisa objetivou a quantificação das alterações fisiológicas e bioquímicas nas sementes nos diferentes ambientes de armazenamento. Para isso, as sementes foram armazenadas em 34, 55, 75 e 93% de umidade relativa (UR) a 20 °C. Antes do armazenamento e a cada dois meses foram retiradas amostras e determinadas os teores de água e de germinação, o índice de velocidade de germinação, a peroxidação de lipídios, a alteração na permeabilidade da membrana e as atividades de enzimas do sistema antioxidante. As sementes morrem em UR de 93% em dois meses, enquanto em 75% UR a perda de viabilidade ocorre em seis meses. Nas demais condições a qualidade fisiológica permaneceu sem grandes variações. A condutividade elétrica e a peroxidação de lipídios tenderam à redução em todos os ambientes e em todas as umidades relativas, respectivamente, após oito meses. As atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e ascorbato peroxidase (APX) não variaram ao longo do tempo em qualquer condições de UR. Conclui-se que sementes de aroeira-vermelha conservam o vigor por 12 meses quando mantidas em URs de 33 e 55%. Em UR de 93% resulta em deterioração das sementes em dois meses. Em UR de 75% a perda de qualidade reduz em seis meses e não há relação entre a perda de qualidade fisiológica da sementes com a peroxidação de lipídios ou a permeabilidade de membrana.

Palavras-Chave:
Sistema antioxidante; Germinação; Condutividade elétrica

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