Figura 1
A: Radiografia simples de joelho esquerdo em incidência anteroposterior e perfil de um escolar do sexo masculino com dor no joelho. Observa-se extensa lesão lítica, cêntrica e metafisária que insufla a cortical, de contornos definidos, zona de transição curta, com halo de esclerose adjacente e traves fibrosas intralesionais, compatível com cisto ósseo simples. Há presença de fratura com formação de calo ósseo (setas). B: Radiografia simples de joelho direito de um escolar mostra os mesmos achados radiológicos, compatíveis com cisto ósseo simples. Em C observa-se lesão extremamente insuflativa, lítica, metafisária, com zona de transição curta, sem halo de esclerose, com discretas traves intralesionais, e que não invade a placa de crescimento, localizada no terço proximal da fíbula esquerda (seta) de um adolescente com dor no joelho. Os achados são característicos de cisto ósseo aneurismático.
Figura 2
Radiografia simples de joelho esquerdo em anteroposterior (A) e perfil (B) de um indivíduo adulto com dor mecânica no joelho. Presença de lesão lítica metafisária bem delimitada no fêmur distal, com halo de esclerose reacional adjacente (setas) e que respeita a cortical. É característico o aspecto de "vidro fosco". Há também achados compatíveis com artropatia degenerativa da articulação, que podem ser a causa da dor referida pelo paciente.
Figura 3
Radiografia simples do joelho esquerdo em anteroposterior (A) e perfil (B) de paciente do sexo feminino portadora de lúpus eritematoso sistêmico com dor articular. O estudo demonstra lesão de padrão radiológico misto na medular do fêmur distal, heterogênea, com aspecto geográfico e limites imprecisos (setas), mas que respeita a cortical óssea. Identifica-se também cortical afilada em toda a extensão do fêmur avaliado. Além da história clínica da paciente, a RM e a baixa concentração do radiofármaco na cintilografia apontaram para infarto ósseo. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico.
Figura 4
A: Radiografia simples do joelho direito em anteroposterior e perfil de adolescente do sexo feminino, com dor progressiva e aumento de volume local, mostra lesão metafisária de padrão misto, radiologicamente agressiva, caracterizada por limites imprecisos, reação periosteal com formação do "triângulo de Codman" (seta fina), rompimento da cortical e formação de "osso fora do osso" (seta grossa). B: Lesão mista metafisária na tíbia proximal esquerda, com imagem de "raios de sol" (seta), assim como reação periosteal com formação do "triângulo de Codman".
Figura 5
A: Paciente com fises abertas, com lesões mistas sésseis na região metafisária do fêmur distal e da tíbia proximal, com aspecto de osso normal, características de osteocondromas (setas). B: Adulto com osteocondromas típicos que tendem a fugir da articulação. Nota-se extensa lesão posterior da tíbia e fíbula (setas), que causa dor por compressão e limitação da mobilidade articular.
Figura 6
Adulto jovem previamente assintomático com episódio de dor e limitação funcional aguda no joelho direito após trauma banal. Radiografia simples do joelho em anteroposterior (A) mostra pequena lesão lítica arredondada, com pequenos pontos de calcificação dentro da lesão, limites precisos e sem halo de esclerose, no fêmur distal (seta), associada a traço de fratura metafisária (seta em B) centrada na lesão, com extensão articular, caracterizando uma fratura em osso patológico.
Figura 7
A: Jovem de 10 anos de idade, com dor progressiva e aumento de volume no joelho direito. Setas preta e branca mostram lesão epifisária no côndilo femoral medial, ovalada, osteolítica, halo de esclerose, sem romper a cortical, com pontos de calcificação no seu interior. Também há sinais de derrame articular caracterizado pela distensão da bursa suprapatelar. B: Jovem de 17 anos de idade, com fises fechadas, com as mesmas queixas clínicas. Setas preta e branca identificam lesão com as mesmas características radiológicas.
Figura 8
Paciente de 14 anos de idade, com dor progressiva no joelho direito e aumento de volume local. Estudo radiológico em anteroposterior (A) e perfil (B) revela lesão lítica metafisária no fêmur distal, com extensão para epífise, discreto halo de esclerose reacional e rompendo a cortical posterolateral do côndilo femoral lateral (setas).
Figura 9
Radiografia simples de um adulto com dor no joelho demonstra imagem radiologicamente agressiva caracterizada por lesão mista metafisária no fêmur distal, com vários pontos de calcificação confluentes. A lesão rompe a cortical, com calcificação também em partes moles (seta).
Figura 10
Paciente masculino, 9 anos de idade, com dor e grande massa na coxa direita. A: Radiografia simples em anteroposterior do fêmur esquerdo mostra extensa lesão essencialmente lítica metadiafisária (seta), zona de transição indefinida, aumento de densidade de partes moles e destruição da cortical óssea. B: Visualizam-se as mesmas características, com a formação de reação periosteal do tipo "triângulo de Codman" (seta). Lesão radiologicamente agressiva.
Figura 11
Paciente de 50 anos de idade, com dor no joelho e achados radiológicos de lesão agressiva. Radiografia simples em anteroposterior do joelho, em que se identifica afilamento das corticais ósseas da tíbia proximal, presença de lesão mista medular, moteada, zona de transição imprecisa, que se estende desde o osso subcondral à diáfise. O principal diagnóstico diferencial é feito com metástase, hiperparatireoidismo e linfoma. Os exames laboratoriais confirmaram tratarse de mieloma múltiplo.
Figura 12
A: Radiografia simples de joelho direito em anteroposterior e perfil de adolescente que sofreu trauma direto na região do joelho. Presença de lesão lítica (setas) na região metafisária da fíbula, bem delimitada, que respeita a cortical e se estende à medular óssea, com halo de esclerose que delimita a lesão. Lesão indolor, compatível com fibroma não ossificante. B: Caso em que se observa lesão com características semelhantes (setas) na região anterolateral da tíbia proximal; no entanto, a lesão é menor e mais bem delimitada na cortical, sem se estender à medular óssea, e nessa situação é chamada de defeito fibroso cortical. São lesões histologicamente idênticas e apresentam características radiológicas de não agressividade.
Figura 13
A: Radiografia simples em anteroposterior e perfil do joelho direito de paciente do sexo feminino com tumor primário da mama. Demonstra-se lesão lítica metafisária anterior na tíbia, de limites e zona de transição imprecisos (setas). B: Outro caso de paciente também do sexo feminino com tumor primário de mama, apresentando dor no joelho. Imagem radiologicamente agressiva, caracterizada por lesão lítica no fêmur distal esquerdo, que rompe a cortical posterolateral (setas), invade partes moles adjacentes, sem halo de esclerose e zona de transição imprecisa. Observam-se também lesões no côndilo femoral medial e terço proximal da tíbia.
Figura 14
A: Paciente adulta com dor no joelho de início recente, com radiografia mostrando lesão lítica epifisária excêntrica no côndilo tibial medial, sem halo de esclerose, zona de transição curta, sem formação de reação periosteal ou invasão de partes moles (setas). B: Radiografia de outra paciente com fises fechadas apresentando lesão lítica excêntrica dolorosa epifisária, que insufla e adelgaça a cortical do côndilo femoral lateral (seta) e se estende ao osso subcondral. C: Radiografia em perfil do joelho de outro caso, com lesão lítica epifisária, que adelgaça e rompe a cortical anterior. Todos os achados são compatíveis com tumor de células gigantes em fases distintas de evolução.