Resumo
Objetivo:
Avaliar o papel da ressonância magnética (RM) na avaliação da versão femoral e acetabular na displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ).
Materiais e Métodos:
Estudo transversal de 20 pacientes consecutivos com DDQ (27 quadris displásicos) que foram examinados com RM. Nos quadris displásicos e normais (grupos DDQ e comparação, respectivamente), avaliamos os seguintes parâmetros: anteversão acetabular óssea (AAO), anteversão acetabular cartilaginosa (AAC), anteversão femoral, índice de Mckibbin ósseo (IMO), índice de Mckibbin cartilaginoso (IMC) e espessura da cartilagem acetabular anterior e posterior.
Resultados:
A AAO foi significativamente maior nos quadris displásicos. A AAC, anteversão femoral, IMO e IMC não diferiram significativamente entre os quadris normais e displásicos. Nos grupos DDQ e comparação, a AAO foi significativamente menor que a AAC, o IMO foi significativamente menor que o IMC, e a cartilagem acetabular posterior foi significativamente mais espessa que a anterior.
Conclusão:
Nossos achados confirmam que a RM é uma ferramenta valiosa para a avaliação da versão femoral e acetabular na DDQ. A avaliação pré-operatória por RM tem grande potencial para melhorar o planejamento das osteotomias pélvicas e femorais.
Unitermos:
Displasia do desenvolvimento do quadril; Ressonância magnética; Acetábulo/diagnóstico por imagem; Fêmur/diagnóstico por imagem; Anteversão óssea/diagnóstico por imagem