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Correlação entre a carga horária semanal de trabalho com a síndrome de burnout entre os médicos anestesiologistas de Maceió-AL Instituição: Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil.

Resumo

Justificativa e objetivo:

Os trabalhos atuais são insuficientes para determinar o agente causal, assim como identificar perfis característicos de alto risco para síndrome de burnout (SB), e deixam evidente a necessidade de mais pesquisas com esse objetivo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a correlação entre a carga semanal de trabalho com as dimensões da SB.

Métodos:

Estudo observacional descritivo e transversal feito com 43 médicos anestesiologistas de Maceió-AL, por meio da aplicação de formulários com o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi usado o teste de correlação R de Pearson para as três dimensões e um intervalo de confiança de 95% para a prevalência da síndrome de burnout e para escores altos nas três dimensões.

Resultados:

Entre os médicos estudados, 51,16% pertenciam ao gênero masculino com média de 49,82 ± 12,05 anos. Para os médicos que por meio do MBI foram diagnosticados com SB, a média de carga horária semanal de trabalho foi de 69,27 ± 22,39 horas. A frequência de alto nível em pelo menos uma das três dimensões foi encontrada em 67,44% dos médicos, foi considerada essa a porcentagem de diagnóstico para a síndrome de burnout na população estudada.

Conclusão:

O presente estudo demonstra não haver correlação entre a carga horária semanal de trabalho com as dimensões da SB na população estudada.

PALAVRAS-CHAVE
Burnout; Profissional; Carga de trabalho; Unidades de cuidados intensivos; Estudos transversais; Diagnóstico

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