Resumo
Justificativa e objetivos:
O número de cirurgias laparoscópicas feitas tem aumentado a cada ano e, na maioria dos casos, o método com pneumoperitônio é o escolhido. Uma opção é o método de elevação da parede abdominal. Este estudo foi feito para avaliar as alterações da capacidade residual funcional durante o procedimento de elevação da parede abdominal.
Métodos:
De janeiro a abril de 2013, 20 pacientes foram submetidos à colecistectomia laparoscópica em uma única instituição. Todos foram anestesiados com propofol, remifentanil e rocurônio. A CRF foi medida automaticamente com o Engström Carestation antes da elevação da parede abdominal e, novamente, 15 minutos após o início do procedimento.
Resultados:
Após elevar a parede abdominal, um aumento significativo foi observado nos valores da capacidade residual funcional (antes da elevação da parede abdominal: 1,48 × 103 mL: após a elevação da parede abdominal: 1,64 × 103 mL) (p <0,0001). Não houve complicações, como dessaturação, em nenhum paciente durante este estudo.
Conclusões:
A cirurgia laparoscópica com elevador da parede abdominal pode ser apropriada para pacientes com fatores de risco como obesidade e doenças respiratórias.
PALAVRAS-CHAVE
Elevador da parede abdominal; Capacidade residual funcional; Cirurgia laparoscópica