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Eficácia analgésica pós-operatória de diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio de plexo braquial pela via posterior

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio do plexo braquial pela via posterior tem sua eficácia para cirurgias de ombro demonstrada por diferentes autores. Entretanto, não há um consenso sobre a massa e o volume ideal de anestésico local a ser empregado. O objetivo deste estudo é com parar diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio do plexo braquial pela via posterior em cirurgias artroscópicas de ombro. MÉTODO: Sessenta pacientes com idade > 18 anos, estado físico ASA I e II, escalados para cirurgias artroscópicas de ombro unilateral foram alocados aleatoriamente em três grupos: A (10 mL a 0,5%), B (20 mL a 0,5%), C (5 mL a 1%). O bloqueio foi realizado com agulha 22G de 100 mm conectada ao neuroestimulador, em um ponto 3 cm lateral ao ponto médio do interespaço de C6 e C7, sendo injetada a solução correspondente a cada grupo. A dor pós-operatória foi avaliada na SRPA e nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Os grupos foram comparados quanto ao tempo para primeira queixa de dor, à pontuação na ENV e ao consumo de morfina nas primeiras 24 horas. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em relação a idade, peso e altura. Não houve diferença no tempo até a primeira queixa de dor, ENV superior a três e consumo de morfina no pós-operatório entre os grupos. CONCLUSÕES: O presente estudo concluiu que 5 mL de ropivacaína 1% promoveu eficácia analgésica similar a 10 mL ou 20 mL de ropivacaína 0,5% no bloqueio do plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador

ANESTÉSICOS; CIRURGIA; DOR; TÉCNICAS ANESTÉSICAS


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