Pusch et al., 1999; Áustria |
86 42 – AG; 44 – BPT |
Prospectivo |
AG: 53 anos; BPT: 51 anos |
EVA |
Comparar o BPT com a AG em cirurgia de câncer de mama (quadrantectomia, mastectomia simples; mastectomia e dissecção axilar) |
1) BPT: injeção de 0,3 ml/Kg (dose máxima de 150 mg) a 0,5% de bupivacaína no nível T4; 2) AG: indução IV de 2-3 mg/Kg de propofol e 2-3 microgramas de fentanil; 3) SPVB |
Vômitos
AG: 12 pacientes; BPT: 4 pacientes |
O BPT representou uma boa alternativa para cirurgia de câncer de mama, apresentando bons resultados |
Klein et al., 2000; Carolina do Norte |
59 30 – AG; 29 – BPT |
Randomizado prospectivo e duplo-cego |
AG: 44 anos; BPT: 48 anos |
EVA; NRS |
Comparar o BPT com a AG em pacientes submetidas à reconstrução mamária pós-câncer de mama |
1) BPT: injeção de 4 ml de bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:400000 no nível T1-T7; 2) AG: indução com 1,5-2 mg/Kg de propofol e 1-3 microgramas/kg de fentanil com isoflurano e NO em oxigênio 3) MPVB
|
Vômitos 30 min – BPT x AG (p = 0,11); 1 h – BPT x AG (p = 0,26); 24 h – BPT x AG (p = 0,04) |
O BPT mostrou-se como alternativa cirúrgica para reconstrução mamária, oferecendo menos dor e náuseas quando comparado à AG isoladamente |
Terheggen et al., 2002; Arhem/Holanda |
25 10 – BPT; 15 – AG |
Prospectivo e randomizado |
BPT: 48 anos; AG: 51 anos |
EVA |
Avaliar a eficácia do BPTV com a AG em pacientes submetidas à quadrantectomia com ou sem linfonodo sentinela |
1) BPT: injeção de 15-20 ml a 0,5% de bupivacaína com epinefrina 1:200000 por meio de cateter inserido entre os espaços T3-T4. O cateter foi removido após a cirurgia; 2) AG: indução com 1-1,5 micrograma/Kg de fentanil e infusão de propofol 3-5 microgramas/ml com mistura 1:2 de oxigênio e NO; 3) SPVB |
1) Dispneia e hipotensão arterial (i paciente do BPT); 2) Punção pleural acidental (1 paciente do BPT); 3) Não houve complicações no grupo AG |
O risco/benefício do BPT não demonstrou resultados favoráveis para este tipo de cirurgia |
Kairaluoma et al., 2004; Finlândia |
60 30 – BPT; 30 – AG
|
Randomizado |
BPT: 52 anos; AG: 55 anos |
EVA; Avaliação do movimento (flexão e abdução do ombro) |
Verificar os possíveis efeitos do BPT com bupivacaína ou solução salina antes da AG |
1) BPT: bupivacaína 5mg/ml no nível T3 e lidocaína 2-5 ml; 2) AG: indução com propofol 2-3 mg/Kg. Sevoflurano e 40% de oxigênio (monitorado com BIS). Todas as pacientes foram intubadas e ventiladas com PPVC; 3) SPVB |
Vômitos AG: 17 pacientes; BPT: 10 pacientes; p = 0,069 |
Diferenças significativas foram observadas entre os grupos. O BPT permitiu maior grau de movimentação do ombro; menos dor (p = 0,019). Houve rápida recuperação da função psicomotora, bem como do controle ocular no grupo BPT |
Iohom et al., 2006; Irlanda |
29 15 – AG; 10 – BPT |
Prospectivo e randomizado |
AG: 59 anos; BPT: 65 anos |
EVA; Mc Gill Pain Questionário |
Comparar os efeitos de dois esquemas analgésicos e a probabilidade do aparecimento de dor crônica pós-cirurgia de mama; Associar as concentrações plasmáticas de NO e a probabilidade de posterior do desenvolvimento de dor crônica |
1) BPT: 2-5 ml de lidocaína 1% no nível T3; 2) AG: indução com sevoflurano 8% em 100% de oxigênio.; 3) CPVB |
Um paciente desenvolveu síndrome de Horner no grupo CPVB |
Não houve associação entre o NO e o subseqüente desenvolvimento de dor crônica após dissecção axilar |
Kairaluoma et al., 2006; Finlândia |
60 30 – BPT; 30 – AG |
Prospectivo, randomizado, duplo-cego |
- |
EVA; POMS; NRS |
Determinar se o BPT estaria associado com menos dor neuropática após cirurgia para câncer de mama (dissecção axilar e linfonodo sentinela) |
1) BPT: 0,5 de bupivacaína 1,5 mg/Kg no nível T3; 2) AG: indução com propofol 2-3 mg/Kg. Sevoflurano e 40% de oxigênio (monitorado com BIS). Todas as pacientes foram intubadas e ventiladas com PPVC 3) SPVB |
Não houve relatos de complicações pós-operatórias |
Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto á incidência de rigidez na cicatriz cirúrgica, distúrbios sensoriais, sintomas musculoesqueléticos, restrição do movimento do ombro e edema. Nenhuma paciente relatou dor fantasma. |
Burlacu et al., 2006; Irlanda |
52 1) 13-19 ml de levobupivacaína – BPT; 2) 19 ml de levobupivacaína e 0,25% de fentanil – BPT; 3) 19 ml de levobupivacaína e 0,25% de clonidina – BPT; 4) Grupo controle – AG
|
Grupo 1: 51 anos; Grupo 2: 54 anos; Grupo 3: 53 anos; Grupo 4: 57 anos |
Randomizado |
EVA; OAA/S |
Comparar os diferentes efeitos pós-operatórios entre a AG e o BPT |
1) Grupo 1: 19 ml bolus levobupivacaína 0,25% mais 1 ml de solução salina normal antes da cirurgia seguindo-se uma infusão contínua paravertebral de levobupivacaína a 0,1%; 2) Grupo 2: 19 ml em bolus levobupivacaína 0,25%, mais fentanil 50 mg (1 ml de volume) seguido por infusão de levobupivacaína 0,05% com fentanil l g.ml 3) Grupo 3: 19 ml em bolus levobupivacaína 0,25% com clonidina 150 mg (1 ml de volume) antes da incisão cirúrgica, seguido por infusão de levobupivacaína 0,05% com clonidina (3 mg.ml) no nível T3; 4) AG: indução com propofol 2-3 mg/Kg; 5) CPVB |
Náuseas (p = 0,04) |
O BPT diminuiu significativamente a dor PO (quadrantectomia, mastectomia e mastectomia seguida de reconstrução imediata) |
Moller et al., 2007; Dinamarca |
79 38 – BPT; 41 – AG |
BPT: 57,6 anos; Placebo: 57,2 anos |
Randomizado, duplo-cego |
NRS; PONV |
Analisar se o BPT juntamente com propofol e máscara laríngea feitos antes da AG produzem melhoria analgésica no PO de mastectomia |
1) BPT: 0,5 de ropivacaína (30 ml); 5 m de lidocaína no processo transverso no nível C7 – T5; 2) AG: propofol (2-3 mg/Kg) e fentanil; 3) MPVB |
1) Náuseas – BPT e AG (7)/Placebo (9); 2) Vômitos – BPT e AG (2)/Placebo (1); 3) Distúrbios do sono – BPT e AG (8)/Placebo (7) |
O consumo de fentanil foi significativamente menor no grupo BPT durante a anestesia. A intensidade dolorosa no grupo BPT foi menor com p < 0,0001 |
Dabbagh, Elyasi; 2007; Irã |
60 30 – BPT; 30 – AG |
- |
Randomizado |
NRS |
Comparar se o BPT intervém positivamente na intensidade dolorosa, o consumo de morfina como analgesia de resgate e o tempo de hospitalização no PO de mastectomia simples |
1) BPT: injeção de 15 ml (lidocaína 2%) no nível T4; AG: 4-5 mg/Kg de tiopental com halotano (1:1 mistura de NO e oxigênio); 3) SPVB |
Não houve relatos de complicações pós-operatórias |
Observou-se que o BPT produz poucas complicações, diminui a intensidade dolorosa podendo ser um método alternativo para cirurgia mamária |
Sidiripoulou et al., 2007; Itália |
48 24 – BPT; 24 – AG |
BPT: 64 anos; AG: 67 anos |
Randomizado |
EVA; Avaliação do movimento (rotações externa e interna do ombro, abdução) |
Comparar a AG e o BPT quanto à eficácia analgésica e o consumo de morfina após mastectomia |
1) BPT: 5 ml de lidocaína 2% nos níveis T1-T5; 2) AG: indução de 0,3-0,5 mcg/Kg de sufentanil e propofol; 3) SPVB |
Náuseas e vômitos 1) BPT e AG: 5 pacientes; 2) Placebo: 15 pacientes |
Os vômitos foram mais freqüentes no grupo AG. O consumo de morfina não diferiu entre os dois grupos. A incidência de náuseas e vômitos foi menor no grupo BPT |
Mc Elwain et al., 2008; Irlanda |
37 1) 15 min: 19; 2) 30 min: 18 |
1) 15 min: 55 anos; 2) 30 min: 54 anos |
Prospectivo, randomizado, duplo-cego |
EVA |
Comparar os escores de dor entre o BPT e a AG |
1) 15 min – levobupivacaína – 0,2% (bolus: 3 ml); 2) 30 min – levobupivacaína – 0,2% (bolus: 8 ml); 3) AG: indução de 20 ml bolus de levobupivacaína 0,25% (paracetamol 1 g; diclofenaco 75 mg; ondansetrona 4 mg; morfina 0,15 mg/kg) |
Síndrome de Horner, bradicardia assintomática, infecção, desconexão do cateter |
Não houve diferenças significativas quanto à intensidade dolorosa e aos movimentos do braço. Observaram-se menos efeitos adversos e maior satisfação das pacientes com o BPT |
Boughey et al., 2009; Estados Unidos |
80 41 – AG; 39 – BPT com AG |
AG: 57,9 anos; BPT: 53 anos |
Prospectivo e randomizado |
NRS |
Avaliar o efeito da AG com o uso de BPT. O objetivo é o controle álgico pós-mastectomia sem reconstrução plástica |
1) BPT: 1% e 5% de ropivacaína com 1:400000 de epinefrina no nível T1-T6; 2) AG: parâmetros cardiovasculares monitorados; 3-6 ml de 5% de ropivacaína com 1:4000000 epinefrina); medidas profiláticas para náuseas e vômitos (dexametasona, ondansetrona e prometasina) 3) MPVB |
Não houve diferenças nos escores de náuseas e vômitos entre os grupos e demais complicações |
O BPT diminuiu significativamente a dor no PO |
Buckenmaier et al., 2010; Pensilvânia |
73 1) 23 – Placebo; 2) 27 – CPVB + AG; 3) 26 – CPVB + AG |
Placebo: 58,4 anos; 2) 54,3 anos; 3) 54,8 anos
|
Prospectivo, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado |
Escala Likert; Wong-Baker Faces Pain Rating Scale; Mc Gill Pain Questionário; Profile of Mood States; Mc Cockle Symptom Distress Scale |
Comparar a dor, náuseas, humor entre os grupos BPT e AG |
1) BPT: 5 ml de ropivacaína e epinefrina 1:400000 no nível T1-T6; 2) AG: lidocaína 1% com epinefrina 1:200000 3) CBPV
|
Seroma (2); Linfedema (2); Infecção do sítio cirúrgico (1); Síndrome de Horner (1);
|
O uso do BPT não foi sustentado com significância neste estudo |
Ibarra et al., 2011; Espanha |
29 14 – AG 15 – AG +BPT |
- |
Randomizado |
EVA; Neuroestimulação para BPT; Entrevista telefônica |
Determinar a associação entre a técnica anestésica, a intensidade de dor pós-cirúrgica e o desenvolvimento de dor crônica |
1) Anestesia balanceada com sevoflurano, remifentanila; 2) Anestesia balanceada com sevoflurano, remifentanila combinada com BPT |
Grupo 1: 1) Dor neuropática: 43%; 2) Mama fantasma: 21%; 3) Dor miofascial: 33%; Grupo 2: Dor neuropática: 6,7%; Mama fantasma: 0%; Dor miofascial: 43%; |
A dor neuropática foi mais frequente nas pacientes da AG, com uma tendência maior a desenvolver sensação da mama fantasma |
Bhuvaneswari et al., 2012; Índia |
48 G1) 12; G2) 12; G3) 12; G4) 12 |
G1: 50,7 anos; G2: 49,1 anos; G3: 48,7 anos; G4: 49 anos |
Randomizado |
VRS; NRS; PONV |
Avaliar a eficácia de menores concentrações de bupivacaína com e sem fentanil no BPT em pacientes submetidos à cirurgia de câncer mama |
G1): 0,25% bupivacaína + epinefrina 5 mg/mL; G2) 0,25% bupivacaína + epinefrina 5 mg/mL + fentanil – 2 mg/mL; G3) 0,5% bupivacaína + epinefrina 5 mg/mL; G4) Solução salina |
Não houve complicações |
Os resultados demonstram que o consumo de analgésicos, a avaliação da dor e a duração da analgesia foram comparáveis entre os pacientes que receberam BPT com bupivacaína a 0,5% e 0,25% de bupivacaína + fentanil. A bupivacaína a 0,25% + epinefrina combinada com fentanil 2ug/ml proporciona analgesia pós-operatória excelente comparável à bupivacaína a 0,5% + epinefrina, com a vantagem de um perfil de toxicidade menor, quando usado para um único nível de BPT torácico para cirurgia da mama |