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Diversidade e estrutura da comunidade arbórea de um fragmento de floresta tropical secundária do domínio da Floresta Atlântica 15 e 40 anos após o corte

Dois trechos adjacentes de floresta secundária, situados em Itambé do Mato Dentro, MG, e que estiveram em regeneração por 15 e 40 anos depois do corte foram comparados com o propósito de detectar diferenças em diversidade e composição de espécies, composição de guildas (regeneração, estratificação e dispersão) e estrutura do povoamento. Quatro e três parcelas de 1.125 m² foram distribuídas nos povoamentos de 15 e 40 anos de idade, respectivamente, e amostraram 2.430 árvores com diâmetro na base do tronco > 5 cm. O número de espécies (S = 199) foi alto para essa tipologia florestal e significativamente maior para o povoamento mais velho. A densidade de árvores foi significativamente mais alta no povoamento mais jovem, particularmente para árvores menores, ao passo que os dois povoamentos não diferiram em área basal e volume por hectare. Árvores de espécies tolerantes à sombra e de espécies de sub-bosque foram significativamente mais abundantes no povoamento mais velho. Apesar de compartilharem uma grande proporção de espécies (49%) os dois povoamentos diferiram significativamente quanto à abundância de muitas espécies. As cepas das árvores provavelmente contribuíram para a relativamente rápida restauração de algumas características da floresta, particularmente diversidade de espécies, área basal e volume.

Floresta Atlântica; floresta secundária tropical; regeneração florestal; sucessão


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