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Revascularização híbrida do miocárdio: uma alternativa para reduzir o tempo de perfusão

OBJETIVO: Avaliar a possibilidade da redução do tempo de circulação extracorpórea (CEC) e das complicações relacionadas a esta variável na revascularização do miocárdio (RM), utilizando o método híbrido como alternativa. MÉTODOS: Noventa pacientes foram analisados, retrospectivamente, entre março/2000 e agosto/2006. Todos foram revascularizados com três ou mais enxertos e divididos em doisgrupos: híbrido - 45 pacientes que foram operados pela técnica híbrida; total - 45 pacientes operados com CEC. RESULTADOS: No grupo híbrido, o tempo de CEC variou de 20 a 81 minutos e, no grupo total, de 60 a 210 minutos (p<0,001). O tempo de pinçamento aórtico variou de 7 a 70 minutos no primeiro grupo e de 34 a 100 minutos (p<0,001) no segundo grupo. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à incidência de fibrilação atrial e à disfunção renal. CONCLUSÃO: Utilizando-se a técnica híbrida é possível reduzir o tempo de CEC e a incidência de algumas complicações pós-operatórias. Provavelmente, esta redução nas incidências de fibrilação atrial e disfunção renal podem ser explicadas por uma redução na resposta da inflamatória conseqüente a um tempo de CEC menor.

Revascularização miocárdica; Vasos coronários; Estudos retrospectivos; Circulação extracorpórea


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