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Comparação da perviedade entre artéria radial e veia safena em pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica com retorno dos sintomas

OBJETIVO: Comparar a perviedade da artéria radial e veia safena em pacientes com retorno dos sintomas após cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM). MÉTODOS: Estudo retrospectivo. No período de janeiro de 1998 a dezembro de 2005, foram realizadas 469 CRVMs com o uso da artéria radial dentre os enxertos, no Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte/MG. Destes, 94 pacientes apresentaram alterações isquêmicas no pós-operatório recente ou tardio e foram reestudados com cineangiocoronariografia. Os enxertos foram divididos em três grupos: artéria torácica interna (ATI), artéria radial (AR) e veia safena (VS), e foram estratificados segundo a gravidade das lesões: sem lesão grave (<70%), obstrução grave (70% a 99%) e oclusão. RESULTADOS: Nos 94 pacientes reestudados, foram utilizados 86 enxertos de ATI, 94 de AR e 111 de VS. Dos 86 enxertos de ATI, 73 (84,88%) se encontravam sem lesões graves; dos 94 enxertos de AR eram 55 (58,51%) e dos 111 enxertos de VS, 73 (65,76%) estavam livre de lesões graves. Houve diferença estatística (P= 0,001) entre os enxertos de AR e VS com maior perviedade da VS. As mulheres apresentaram pior resultado quanto à perviedade da AR (65,7% e 40,7%) com P= 0,006. Quanto à artéria coronária revascularizada, houve diferença entre os enxertos usados para artéria coronária direita, com melhor resultado da VS (P= 0,036). CONCLUSÃO: A AR mostrou-se com pior resultado que a VS como segundo enxerto na CRVM, principalmente em mulheres e quando anastomosada na coronária direita.

Revascularização miocárdica; Artéria radial; Artéria torácica interna; Veia safena


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