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Cirurgia cardíaca e hipertensão: uma associação perigosa que deve ser bem conhecida

É sabido que a hipertensão é uma doença muito comum, e que os acidentes cerebrovasculares graves podem ocorrer se a pressão sanguínea não for apropriadamente controlada. Contudo, as condições associadas à hipertensão não controlada podem ser negligenciadas, e tornarem-se críticas, necessitando, eventualmente, uma intervenção cirúrgica urgente. Doença coronariana, síndrome aórtica aguda, cardiopatias congênitas, valvopatias e arritmias são sob este tópico de discussão. Dentre eles, a doença corornariana, inclusive o infarto do miocárdio e especialmente a ruptura cardíaca pós-infarto e a dissecção aórtica, são as situações críticas principais que os médicos podem encontrar na prática clínica. O papel que a hipertensão desempenha nessas condições pode ser complexo, incluindo fatores hemodinâmicos, eletrofisiológicos e biomoleculares, nos quais o último pode prevalecer atualmente. A doença coronariana pode associar-se com uma redução na síntese de óxido nítrico. Fator de crescimento transformador e nas metaloproteinases da matriz têm sido observados em relação à síndrome aórtica. O Wnt, p38 e a via de sinalização JNK caminho podem estar implicado no desenvolvimento da hipertrofia ventricular responsável por arritmias cardíacas. Vários fenótipos dos genes podem apresentar defeitos cardíacos congênitos diferentes. Este artigo apresenta essas condições, e discute, além disso, possíveis etiologias e as estratégias de tratamento potenciais bem destacar sua importância quanto a prognóstico.

Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos; Cardiopatias; Hipertensão


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