OBJETIVO: Pacientes com ventrículo único funcional têm prognóstico ruim, que resulta em insuficiência cardíaca, mesmo após tratamento cirúrgico. As operações derivação cavo-pulmonar (exceto pelas conexões do átrio direito ao ventrículo direito) não apresentam sistema ventricular pulmonar com pressão pulsátil, além do fluxo reduzido ao ventrículo único. Para resolver o problema, tentamos criar um ventrículo pulmonar que produza pressão pulsátil experimentalmente. MÉTODO: Tentamos criar um sistema ventricular direito que produzisse pressão pulsátil. O modelo experimental foi realizado em seis ovelhas. As pressões do ventrículo pulmonar criado, da artéria pulmonar e do ventrículo esquerdo foram medidas após a saída da circulação extracorpórea. RESULTADOS: A média das pressões arteriais pulmonares sistólica e diastólica foi 15,6 ± 2,0 mmHg e 4,5 ± 1,5 mmHg. A média da pressão sistólica ventricular esquerda foi 76,6 ± 4,4 mmHg. CONCLUSÃO: Um ventrículo que produza pressão pulsátil é necessário para a regulação do fluxo da artéria pulmonar, com pressão venosa central e pressão pulmonar não pulsátil nas anomalias como ventrículos únicos funcionais.
Ventrículos cardíacos; Cardiopatias congênitas; Derivação cardíaca direita