O método de perfusão encefálica para a adequada proteção cerebral evoluiu desde o início da circulação extracorpórea. As limitações de tempo de atuação na parada circulatória total em hipotermia profunda, a ineficiente manutenção do metabolismo encefálico na retroperfusão cerebral e os cuidados relacionados à prevenção de eventos embólicos na perfusão cerebral seletiva resultaram em diferentes métodos de proteção cerebral durante sua evolução, principalmente nas operações que envolvem o arco aórtico. O fluxo arterial anterógrado, em oposição ao fluxo arterial retrógrado, e os sítios de canulação que permitem esse fluxo anterógrado são hoje, em associação à hipotermia moderada sistêmica, considerados o método mais efetivo de proteção cerebral.
Circulação extracorpórea; Encéfalo; Perfusão; Hipotermia induzida