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Atividade eletromiográfica e discinesia escapular em atletas com e sem síndrome do impacto no ombro

O objetivo do estudo foi avaliar a presença de discinesia escapular, níveis de dor, satisfação e função, bem como analisar a ativação dos músculos estabilizadores da escápula durante tarefas isométricas de abdução do ombro em atletas com e sem SIO. Trinta atletas do sexo masculino foram divididos em grupo SIO e grupo Controle. Os voluntários responderam ao questionário Penn Shoulder Score para língua portuguesa que avalia dor, disfunção e satisfação em relação ao ombro, e também foram avaliados quanto à presença de discinesia escapular pelo Slide Scapular Lateral Test. A atividade eletromiográfica dos músculos trapézio superior (TS), trapézio médio (TM), trapézio inferior (TI) e serrátil anterior (SA) foi avaliada durante a realização da abdução isométrica do ombro nos planos frontal e escapular nas angulações de 45°, 90° e 120°. O grupo SIO apresentou maior indicativo de dor e discinesia escapular quando comparado ao grupo controle. No grupo SIO, foram observados valores maiores da razão eletromiográfica entre TS/TI e TI/SA no plano frontal em relação ao plano escapular. Pode-se concluir que a dor, discinesia escapular e alterações na atividade muscular foram mais observadas no grupo SIO quando comparado ao grupo Controle. Sendo assim, exercícios que enfatizam a musculatura escapular devem ser considerados no planejamento de programas de reabilitação para a SIO.

Eletromiografia; Escápula; Síndrome de colisão do ombro


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