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Revista Brasileira de Ciências do Esporte
Rev. Bras. Ciênc. Esporte
2179-3255
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte
RESUMEN
El objetivo de este estudio fue analizar las tendencias tácticas y técnicas en las etapas naranja (9 años) y verde (10 años) de las competiciones de tenis infantil. Este estudio observacional utilizó el índice Kappa de Cohen para verificar la confiabilidad intraobservador (1,00). Los resultados mostraron diferencias significativas en la duración de los puntos, subdividida en tres momentos, y en la frecuencia de los tiros entre las etapas naranja y verde, con mayor duración de los puntos y variedad de tiros en la etapa verde (p < 0,05). No se observaron diferencias en las áreas de golpeo de la cancha. Se concluye que las adaptaciones en el tenis infantil deben considerar las dimensiones del espacio y las características de los implementos según la experiencia de los jugadores.
INTRODUÇÃO
O emprego de técnicas observacionais tem se mostrado crucial na análise do desempenho esportivo, fornecendo um meio eficaz para compreender estratégias e modelos adotados por equipes e treinadores (Anguera Argilaga e Hernández-Mendo, 2015; Cui et al., 2018). Essas análises possibilitam a coleta de dados sobre partidas e equipes, consequentemente, melhorando o desempenho dos jogadores (O’Donoghue e Ingram, 2001; Hughes e Bartlett, 2002; McGarry, 2009). Especificamente no tênis de campo, a natureza do esporte exige respostas rápidas e precisa interação com o jogo de fundo e rede, forçando os jogadores a adaptarem-se a diferentes situações de jogo e implementarem táticas apropriadas (Unierzyski e Crespo, 2007; Gillet et al., 2009; Martin et al., 2016).
Para aperfeiçoar a compreensão das demandas táticas e técnicas no tênis de campo é essencial adaptar os métodos de ensino ao nível de experiência dos praticantes. O programa Play and Stay (PAS), desenvolvido pela Federação Internacional de Tênis (ITF), simplifica o ensino de tênis de campo para crianças, padronizando e sistematizando os elementos fundamentais do mini- tênis (Miley, 2010; ITF, 2011). Esta abordagem baseada em minijogos faz uso de equipamentos adaptados e facilita a compreensão tática do esporte (Cortela et al., 2012a). Baseando-se no PAS, a ITF desenvolveu o Tennis 10s, um sistema de competições dividido em três faixas etárias: vermelha – até oito anos; laranja - nove anos; e verde - 10 anos (ITF, 2011, 2013).
O uso de uma abordagem baseada em minijogos, com atividades contextualizadas a partir dos problemas táticos do jogo e materiais adaptados, visa favorecer o aprendizado dos conteúdos táticos do tênis de campo. As bolas mais lentas e os materiais adaptados permitem que os participantes troquem golpes e desenvolvam aspectos táticos e técnicos do jogo mesmo sem haver uma experiência prévia no esporte (Unierzyski e Crespo, 2007; Cortela et al., 2012a). Assim como em outros esportes, essas versões modificadas do tênis de campo visam desenvolver um ambiente de aprendizagem que facilite o surgimento de resultados desejáveis. Há, portanto, necessidade de pesquisas fundamentadas cientificamente para comparar os estágios e compreender como as adaptações influenciam a aquisição de habilidades tático-técnicas e o desempenho dos jovens praticantes.
Alguns especialistas em tênis de campo infantil sugerem o uso de quadras adaptadas (Newman, 2010; Tennant, 2011), embora ainda existam poucas evidências sobre como as adaptações nas quadras impactam os indicadores de desempenho nesses estágios. Especificamente, no contexto das diferenças entre os estágios laranja e verde do programa PAS, Gonçalves et al. (2016) apontaram limitações nas dimensões das quadras em ambos os estágios, particularmente, o comprimento no estágio verde e a largura no estágio laranja. Segundo os autores, as dimensões oficiais da quadra no estágio verde forçam a aplicação de ações tático-técnicas não realistas, particularmente nas jogadas de subida à rede, nas quais as crianças ainda não apresentam características físicas (e.g. altura e envergadura de braço) necessárias para as ações exigidas nesse contexto de jogo. Os autores sugerem que a quadra sendo muito extensa, desfavorece a realização de golpes próximos à rede.
Em outro estudo, o desempenho do saque foi analisado em dois formatos competitivos para tenistas com menos de dez anos (Gimenez-Egido et al., 2020). Os autores sugerem que durante as fases iniciais de formação, abordagens adaptadas incluindo, por exemplo, a redução da altura da rede e das dimensões da quadra podem melhorar o desempenho do saque (Gimenez-Egido et al., 2020). Além disso, a utilização de quadras completas no estágio verde gera excessiva aproximação às dimensões espaciais oficiais do tênis de campo, não atendendo às necessidades dos jogadores mais jovens em se adaptarem aos padrões de jogo comummente estabelecidos no tênis adulto e profissional (Schmidhofer et al., 2014; Bayer et al., 2017). Esses padrões de jogo envolvem combinações de golpes em situações de jogo, como por exemplo no saque e devolução e nas transições próximas à rede, nas quais os atletas procuram concatenar golpes em momentos específicos do jogo (p. ex. sacar aberto e atacar com forehand no espaço vazio da quadra). Assim, a velocidade do jogo e a dimensão espacial da quadra podem facilitar ou prejudicar essa variabilidade dos golpes realizados.
Conjuntamente, essas evidências indicam que a utilização das competições como parte do processo formativo do jovem tenista necessita aprofundamento metodológico quanto ao desenho de suas regras para cada faixa etária. Os objetivos tático-técnicos do tênis de campo devem nortear as adaptações das regras para o desenvolvimento ótimo de todos os golpes do esporte (forehand, backhand, saque, voleio, smash e deixada/curta), bem como as combinações de golpes dentro das cinco situações de jogo (saque, recepção do saque, troca de bolas no fundo da quadra, próximo à rede com o adversário no fundo da quadra, jogo no fundo da quadra com o adversário próximo à rede). No presente momento, a literatura ainda é escassa quanto ao entendimento comparativo do desenvolvimento de tendências táticas específicas e do uso de diferentes áreas da quadra entre jovens tenistas nos estágios formativos finais – p. ex., bola laranja e bola verde.
O objetivo do presente estudo foi comparar as tendências tático-técnicas usadas em partidas dos estágios laranja e verde do tênis de campo, em termos da duração do ponto em três momentos (1º momento – saque até quarta bola; 2º momento – quinta bola até oitava bola; 3º momento – nona bola em diante até o término do ponto); da tática e técnica do golpe analisado; e da área de rebatida em situações de jogo de fundo de quadra e rede em cada um dos escalões etários e respectivo conjunto de regras adaptadas. A hipótese do trabalho é que o estágio verde deve apresentar maiores durações do ponto devido as maiores dimensões da quadra em comparação ao estágio laranja. Consequentemente, é esperada uma menor quantidade de golpes em áreas de rebatida próximas à rede no estágio verde, no qual os atletas tendem a utilizar o jogo de fundo de quadra por conta do aumento da velocidade da bola e do tamanho da quadra.
MATERIAIS E MÉTODOS
Desenho do estudo
O estudo compreende uma investigação transversal, observacional, nomotética e unidimensional para a comparação das diferenças tático-técnicas de jogadores de tênis de campo dos estágios laranja e verde (Anguera Argilaga e Hernández-Mendo, 2013). Foram observados e comparados os seguintes aspectos: i) duração do ponto - sequências de golpes divididas em três momentos (1º momento – saque até quarta bola; 2º momento – quinta bola até oitava bola; 3º momento – nona bola em diante até o término do ponto); ii) tipos de golpes; e iii) áreas de rebatida. As etapas do desenho do estudo se encontram na Figura 1.
Figura 1
Etapas do desenho do estudo: jogos analisados: semifinais e final de cada estágio (verde e laranja); análise notacional – momentos do jogo, tipos de golpes, regiões da quadra; análise dos dados e apresentação dos resultados. Fonte: Elaborado pelos autores.
Participantes
Foram analisados os jogos do Torneio Escola Gustavo Kuerten KIDS - Brasília-DF. A análise envolveu a categoria mista, com participação de meninos e meninas no mesmo estágio. Foi computado um total de 1064 golpes (330 para o estágio laranja – 9 anos; 734 para o estágio verde – 10 anos), ao longo dos jogos semifinais e final de cada estágio (laranja e verde). A unidade de medida utilizada na análise foi o golpe desferido por um atleta a cada jogada.
Procedimentos
A coleta de dados foi realizada por meio de notação sistemática do vídeo de cada jogo e conduzida por um único observador, graduado em Educação Física, com experiência de 5 anos no ensino do tênis de campo e qualificação de técnico esportivo com o título de módulo 1 da Federação Internacional de Tênis (ITF).
O cálculo da reprodutibilidade intra-observador foi realizado por meio da estatística Kappa de Cohen para cada tipo de golpes realizado (107 ações) em um jogo da fase preliminar, tendo um intervalo de sete dias entre as duas coletas, conforme recomendações da literatura (O’Donoghue, 2007). O cálculo do coeficiente Kappa de Cohen tomou como referência os intervalos: i) 0 - 0,2: leve concordância; ii) 0,21 - 0,4: razoável; iii) 0,41 - 0,6: moderado; iv) 0,61 - 0,8: substancial; v) 0,81 - 0,99: quase perfeito; vi) 1: concordância perfeita (Landis e Koch, 1977). O valor de concordância intra-observador indicou uma concordância perfeita (1,0). Para a análise espacial, as regiões da quadra foram adaptadas, conforme as regras estipuladas do Tennis 10s da Federação Internacional de Tênis (ITF), listadas a seguir para os estágios 1 (verde) e 2 (laranja) (ITF, 2011). Estágio 1 – verde: bola – 25% mais lento que uma bola amarela; quadra oficial de tênis de campo (23,77m x 8,23m); altura da rede (no centro) – 0,914m; raquetes 25-26” (0,63 - 0,68m). Estágio 2 - laranja: até nove anos; bola - 50% mais lento que uma bola amarela; quadra – 18m x 6,5m; altura da rede (no centro) – 0,8m; raquetes – 23-25” (0,58 - 0,63m).
Na definição do protocolo observacional, utilizamos o “Instrumento de Observação para Tênis Individual”, IOTInd (Torres-Luque et al., 2018), considerando as seguintes variáveis: i) sequência do golpe do ponto – saque, devolução, 3ª, 4ª, 5ª até o último golpe do ponto; ii) tipo de golpe– 1º saque (1S), 2º saque (2S), golpe de forehand (GF), golpe de backhand com uma e duas mãos (GB), slice forehand (SF), slice backhand (SB), lob de forehand (LF), lob de backhand com uma e duas mãos (LB), curta de forehand (CF), curta de backhand com uma e duas mãos (CB), voleio forehand (VF), voleio backhand (VB), smash (SM). A respeito da sequência do golpe do ponto, foram categorizados três momentos para a análise: i) 1º momento – saque até quarta bola; ii) 2º momento – quinta bola até oitava bola; e iii) 3º momento – nona bola em diante até o término do ponto. Em relação aos tipos de golpe, buscou-se incluir os principais golpes relacionados a esta etapa de desenvolvimento dos estágios avaliados. Os golpes de backhand com uma e duas mãos foram agrupados na mesma categoria, embora todos os jogos analisados tenham apresentado apenas golpes realizados com duas mãos.
Para as regiões de rebatida da quadra, o instrumento de Torres-Luque et al. (2018) apresenta a área de rebatida a partir da visão do jogador que executa o golpe. Por conta da natureza do jogo do tênis, a área de rebatida foi considerada como sendo a região onde a raquete impacta a bola, e não o local onde o contato da bola com o solo ocorreu (caso haja o contato com o solo no processo de rebatida). As regiões da área de rebatida da quadra foram subdivididas da seguinte forma, conforme indicado pelo IOTInd (Torres-Luque et al., 2018): i) divisão da quadra área do jogo– zona funda esquerda (ZFE), zona funda central (ZFC), zona funda direita (ZFD), zona de ataque esquerda (ZAE), zona de ataque central (ZAC), zona de ataque direita (ZAD), zona de definição esquerda (DEZ), zona de definição central (ZDC), zona de definição direita (ZDD). Somente foram analisadas as áreas de rebatida a partir do terceiro até o último golpe, no qual o foco era analisar situações de troca de bolas no fundo da quadra, próximo à rede com o adversário no fundo da quadra e no jogo no fundo da quadra com o adversário próximo à rede.
As partidas foram gravadas com a câmera de um iPhone 13 mini (Modelo MLK23BZ/A). O dispositivo foi posicionado a 6 metros da linha de base da quadra de tênis e calibrado a uma altura de 2,40 m acima do solo. A distância e a altura da câmera seguiram as recomendações do IOTInd (Torres-Luque et al., 2018), que orienta o posicionamento da câmera atrás de qualquer linha de base da quadra, em uma altura elevada que permita a observação clara de todas as linhas, acima da altura dos jogadores. As filmagens foram feitas em 1080p HD a 30 fps em arquivo MP4, e os dados foram registrados manualmente em uma planilha no Microsoft 365 Excel. Todas as ações tático-técnicas foram anotadas de forma sequencial, com cada linha representando um golpe e cada coluna correspondendo a uma variável diferente do estudo.
Análise de dados
Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva e inferencial. O teste de Qui-quadrado de independência foi empregado para inferir sobre as seguintes diferenças entre as tendências táticas dos estágios laranja e verde: i) duração do ponto dividido em três momentos (1º momento – saque até quarta bola; 2º momento – quinta bola até oitava bola; 3º momento – nona bola em diante até o término do ponto); ii) tipo de golpe; iii) zona de rebatida dos golpes a partir do terceiro golpe em diante até o último golpe do ponto (situações de jogo de fundo de quadra e rede no tênis). Caselas da tabela de contingência com contribuição significante para as diferenças encontradas foram destacados com base nos valores de seus resíduos padronizados. O valor crítico corrigido de Bonferroni foi calculado para um alfa de 0,05. O teste V de Cramer foi utilizado para indicar o tamanho do efeito da associação entre as variáveis analisadas. Todos os testes estatísticos foram realizados usando o software R.
RESULTADOS
A Figura 2 ilustra as frequências relativas da duração do ponto divididas em três partes: a) 1º momento - saque até quarta bola (laranja: 80,9%; verde: 67,3%); b) 2º momento - quinta bola até oitava bola (laranja: 17%; verde: 21,5%); c) 3º momento – nona bola em diante (laranja: 2,1%; verde: 11,2%). Tanto no estágio laranja, como no estágio verde, a duração do ponto tende a diminuir, predominando o uso das quatro primeiras bolas (saque + 3 golpes). Os resultados indicaram associação entre os estágios laranja e verde e os momentos do jogo analisado (Qui-quadrado = 30,535; p < 0,001; V de Cramer = 0,169). No 1º e 3º momentos a diferença entre os estágios é maior entre os estágios em comparação ao 2º momento do jogo.
Figura 2
Frequência relativa dos três momentos da duração do ponto nos estágios laranja e verde. Fonte: Elaborado pelos autores.
A Figura 3 mostra as frequências relativas dos golpes. A categoria “outros” incluiu o golpe curta de backhand e forehand, o golpe lob de backhand e forehand, o golpe slice de backhand e forehand, o golpe voleio de backhand e forehand e o golpe smash. Os resultados indicaram diferença significante entre os estágios laranja e verde para a ocorrência dos tipos de golpes (Qui-quadrado = 10.854; p < 0,05; V de Cramer = 0,101). O estágio laranja utilizou mais os golpes de forehand (45,5%) e o primeiro saque (23,6%) enquanto o estágio verde utilizou mais os golpes de forehand (43,6%) e o backhand (24,4%). Verificamos também diferença na categoria “outros”, na qual o estágio verde apresentou maior diversidade de ações do que o estágio laranja (laranja: 3,3%; verde: 7,1%).
Figura 3
Frequência relativa dos golpes tático-técnicos por estágios laranja e verde, onde: 1º Saque (1S); 2º Saque (2S); Golpe de backhand (GB); Golpe de forehand (GF); Curta de forehand e backhand, Lob de forehand e backhand, Slice forehand e backhand, Voleio forehand e backhand, Smash (OUTROS). Fonte: Elaborado pelos autores.
A Figura 4 – Parte A ilustra as dimensões da quadra nos estágios laranja e verde, enquanto a parte B ilustra as frequências relativas das áreas de rebatida da quadra a partir do terceiro golpe em diante até o último golpe do ponto (troca de bolas no fundo da quadra, próximo à rede com o adversário no fundo da quadra, jogo no fundo da quadra com o adversário próximo à rede). Os resultados mostraram que não há associação entre os estágios (laranja e verde) e as áreas de rebatida. Os dois estágios utilizaram mais a zona de ataque central da quadra em suas ações (laranja: 36,1%; verde: 38,4%). A utilização das zonas de fundo da quadra teve tendência a ser mais recorrente no estágio verde do que a estágio laranja (laranja – fundo: 14,2%; verde – fundo: 22,7%).
Figura 4
(A): Ilustração das dimensões da quadra nos estágios laranja e verde; (B) Frequências relativas (%) das áreas de rebatida dos estágios laranja e verde a partir do terceiro golpe em diante até o último golpe do ponto. Fonte: Elaborado pelos autores.
DISCUSSÃO
O objetivo deste estudo foi analisar as tendências tático-técnicas em partidas dos estágios laranja e verde do tênis de campo em termos da duração do ponto, tipo de golpe e zona de rebatida. Confirmando nossa hipótese, o estágio verde apresentou maior duração dos pontos, com maior incidência das frequências no 2º e 3º momentos do jogo em comparação ao estágio laranja, e menor quantidade de golpes realizados em áreas de rebatida próximas à rede.
A análise do desempenho do saque até a quarta bola revelou similaridade entre os estágios (laranja: 80,9%; verde: 67,3%). Em estudo de Cortela et al. (2012b), que avaliou 27 partidas de tenistas infanto-juvenis de 10 a 12 anos, o número médio de trocas de bola por ponto foi de 3,8 (±1,3). Comparativamente, O’Shannessy (2017) relatou que 68% dos pontos no Aberto da Australia masculino de 2017 terminaram em até quatro trocas. Milistetd et al. (2014) evidenciaram que as alterações estruturais se referem às mudanças físicas e materiais no esporte conforme a idade do praticante. Portanto, a semelhança na duração dos pontos entre os estágios laranja, verde, infanto-juvenil e categorias profissionais sugere que a adaptação do jogo infantil busca se aproximar da estrutura apresentada no decorrer das categorias competitivas até o profissional, replicando a estrutura do tênis de forma coesa e dimensionada.
As frequências relativas dos golpes variaram significativamente entre os estágios laranja e verde. Ambos os estágios utilizaram o forehand como golpe principal, corroborando evidências prévias (Klaus et al., 2017) e evidenciando sua importância no tênis de campo. No entanto, o estágio verde apresentou maior diversidade em outras categorias de golpes. Especificamente, o uso do backhand foi maior no estágio verde (24,4%) em comparação ao estágio laranja (20%), assim como o uso de outros golpes (verde: 7,1%; laranja: 3,3%), sendo essas diferenças estatisticamente significantes. A categoria “outros” inclui uma variedade de técnicas como curta de backhand e forehand, lob de backhand e forehand, slice de backhand e forehand, voleio de backhand e forehand, e smash. Esses resultados indicam uma possível falta de variedade técnica no estágio laranja em comparação ao estágio verde. Os achados também estendem evidências prévias acerca de categorias formativas nas quais apenas um grupo etário foi analisado, em geral com nível de experiência mais elevado do que os do presente estudo (Bozděch e Zháněl, 2023; Klaus et al., 2017).
De acordo com a ITF (2011), as exigências do estágio verde requerem adaptação às diferentes distâncias e ritmos da bola. Jogadores no estágio verde se deparam com maior variabilidade de situações no jogo, necessitando adaptar-se às diferenças de velocidade da bola, tamanho da raquete e dimensões da quadra. Essa adaptação às demandas do estágio verde pode explicar a maior utilização de diversos golpes, refletindo uma melhor preparação das crianças devido à experiência adquirida no estágio laranja. Schmidhofer et al. (2014) relataram que o tempo de execução dos golpes no estágio laranja é menor (1,61 segundos ± 0,04) em comparação ao estágio verde (1,86 segundos ± 0,13). Assim, os jogadores do estágio verde, tendo mais tempo para se movimentar durante as trocas, podem utilizar uma variedade mais ampla de golpes em comparação aos jogadores do estágio laranja.
O IOTInd (Torres-Luque et al., 2018) avalia as áreas da quadra de rebatida, propiciando análises indiretas acerca dos padrões de movimento dos jogadores. Em estágios iniciais, é comum observar padrões de movimento que não reconhecem diferentes tipos de efeito no quique da bola, como spin e backspin (Touzard et al., 2023). Apesar da diferença no número total de ações realizadas no estágio verde, ambos os estágios mostraram semelhanças nas áreas de rebatida na quadra, especialmente no uso de áreas próximas ao centro da quadra, tanto no jogo de fundo de quadra quanto no jogo próximo à rede, tal qual evidenciado por Klaus et al. (2017). No estágio verde, a zona próxima a rede (zona de definição) representou 12,9% das ações (ZDC: 7,9%; ZDD: 1,5%; ZDE: 3,5%). No estágio laranja, essa zona teve 20,7% das ações, um aumento de 7,8% (ZDC: 13,6%; ZDD: 3%; ZDE: 4,1%). As dimensões das quadras podem ter favorecido a utilização da zona próxima à rede (Courel-Ibáñez et al., 2015).
A literatura discute as dimensões propostas para cada estágio. Bayer et al. (2017) problematizaram a transição entre os estágios laranja e verde, sugerindo a ocorrência de uma ampliação desproporcional da quadra laranja para a verde. Crianças próximas à rede tendem a não alcançar a bola rebatida pelo adversário, limitando a transição do fundo para a rede (Tennant, 2011). Os resultados reforçam essa hipótese, mostrando maior frequência de ações no fundo da quadra no estágio verde (laranja: 14,2%; verde: 22,7%). A possível desproporção na transição entre os estágios de nove para dez anos pode indicar que o aumento na largura da quadra dificulta a transição dos jogadores, especialmente devido à similaridade na estrutura física das crianças (Luna-Villouta et al., 2021; Kramer et al., 2017). As adaptações no estágio verde podem dificultar a transição dos atletas do estágio laranja, apresentando uma lógica de jogo diferente, especialmente em relação às áreas definidas como fundo (atrás da linha demarcatória do final da quadra) e definição (à frente da linha demarcatória do saque).
O estudo apresentou como limitação a restrição da amostra a um torneio estadual, o que dificulta a generalização dos resultados para competições nacionais e internacionais. No entanto, este trabalho contribui para a definição de indicadores de desempenho no tênis, uma área ainda pouco explorada em comparação à diversidade de métodos de análise aplicados a outros esportes de oposição direta, como futebol, basquete e vôlei. Além disso, o foco na prática infanto-juvenil pode permitir relacionar os indicadores de desempenho com inovações metodológicas no ensino-aprendizagem, fundamentadas em adaptações regulamentares no tênis.
Dessa forma, as principais aplicações práticas deste estudo são:
Fornecer dados sobre o tênis infanto-juvenil que auxiliem treinadores e a comunidade na análise de desempenho do esporte;
Contribuir para o ensino-aprendizagem de jovens tenistas, por meio da identificação de padrões táticos que podem auxiliar treinadores na orientação de seus atletas;
Identificar parâmetros de análise de desempenho que permitam comparações entre diferentes categorias etárias, embasando propostas de adaptações do jogo no contexto infanto-juvenil.
CONCLUSÃO
Os resultados revelaram especificidades na dinâmica de jogo, como o maior uso de diferentes golpes e a maior duração dos pontos no estágio verde, além do aumento da frequência de rebatidas próximas à rede no estágio laranja. Embora as adaptações de espaço e materiais no tênis infantil promovam uma dinâmica mais alinhada aos princípios táticos do esporte, os dados indicam a necessidade de uma reflexão crítica sobre essas mudanças para otimizar o desenvolvimento competitivo a longo prazo. Portanto, deve-se seguir evoluindo nos critérios de adaptações no tênis infantil, considerando a estrutura espacial do jogo, bem como as particularidades individuais das crianças e dos materiais utilizados por elas.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Escola Gustavo Kuerten - Brasília-DF pelo apoio e contribuição em utilizar seu espaço físico para as filmagens dos jogos. Agradecemos à Gabriela Liotto pelo apoio na edição das imagens.
FINANCIAMENTO
O presente trabalho não contou com apoio financeiro de nenhuma natureza para sua realização.
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citado 2024 Maio 9
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Touzard P, Lecomte C, Bideau B, Kulpa R, Fourel L, Fadier M, et al. There is no rush to upgrade the tennis racket in young intermediate competitive players: the effects of scaling racket on serve biomechanics and performance. Front Psychol. 2023;14:1104146. http://doi.org/10.3389/fpsyg.2023.1104146. PMid:36844270.
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[Análisis de los métodos actuales de enseñanza del tenis].
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Unierzyski P, Crespo M. Review of modern teaching methods for tennis [Análisis de los métodos actuales de enseñanza del tenis]. Rev Int Cienc Deporte. 2007;3(7):1-10. http://doi.org/10.5232/ricyde2007.00701.
Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.Universidade de BrasíliaBrasilBrasília, DF, BrasilUniversidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.Universidade de BrasíliaBrasilBrasília, DF, BrasilUniversidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.
Os autores declaram não haver conflitos de interesse.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.Universidade de BrasíliaBrasilBrasília, DF, BrasilUniversidade de Brasília, Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.
Figura 1
Etapas do desenho do estudo: jogos analisados: semifinais e final de cada estágio (verde e laranja); análise notacional – momentos do jogo, tipos de golpes, regiões da quadra; análise dos dados e apresentação dos resultados. Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 3
Frequência relativa dos golpes tático-técnicos por estágios laranja e verde, onde: 1º Saque (1S); 2º Saque (2S); Golpe de backhand (GB); Golpe de forehand (GF); Curta de forehand e backhand, Lob de forehand e backhand, Slice forehand e backhand, Voleio forehand e backhand, Smash (OUTROS). Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 4
(A): Ilustração das dimensões da quadra nos estágios laranja e verde; (B) Frequências relativas (%) das áreas de rebatida dos estágios laranja e verde a partir do terceiro golpe em diante até o último golpe do ponto. Fonte: Elaborado pelos autores.
imageFigura 1
Etapas do desenho do estudo: jogos analisados: semifinais e final de cada estágio (verde e laranja); análise notacional – momentos do jogo, tipos de golpes, regiões da quadra; análise dos dados e apresentação dos resultados. Fonte: Elaborado pelos autores.
open_in_new
imageFigura 2
Frequência relativa dos três momentos da duração do ponto nos estágios laranja e verde. Fonte: Elaborado pelos autores.
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imageFigura 3
Frequência relativa dos golpes tático-técnicos por estágios laranja e verde, onde: 1º Saque (1S); 2º Saque (2S); Golpe de backhand (GB); Golpe de forehand (GF); Curta de forehand e backhand, Lob de forehand e backhand, Slice forehand e backhand, Voleio forehand e backhand, Smash (OUTROS). Fonte: Elaborado pelos autores.
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imageFigura 4
(A): Ilustração das dimensões da quadra nos estágios laranja e verde; (B) Frequências relativas (%) das áreas de rebatida dos estágios laranja e verde a partir do terceiro golpe em diante até o último golpe do ponto. Fonte: Elaborado pelos autores.
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Como citar
Borges, Lauro y Lamas, Leonardo. Comparación del rendimiento técnico-táctico entre las etapas competitivas naranja y verde en tenis de campo infantil. Revista Brasileira de Ciências do Esporte [online]. 2024, v. 46 [Accedido 15 Abril 2025], e20240075. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/rbce.46.20240075>. Epub 06 Dic 2024. ISSN 2179-3255. https://doi.org/10.1590/rbce.46.20240075.
Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE)Rua Benjamin Constant, 1286, Bairro Aparecida, CEP: 38400-678 -
Uberlândia -
MG -
Brazil E-mail: rbceonline@gmail.com
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