Tenoxicam, um análogo de piroxicam, é um AINE (Antiinflamatório Não-Esteróide). ë usado no tratamento sintomático de doenças musculoesqueléticas das juntas, tais como osteoartrite e artrite reumatóide, e, também, no tratamento de danos dos tecidos moles. Sua determinação quantitativa em formulações farmacêuticas é importante para garantir os efeitos terapêuticos desejados. O objetivo dessa pesquisa foi desenvolver, validar e comparar métodos espectrofotométrico e cromatográfico na determinação quantitativa de tenoxicam em comprimidos. Neste trabalho, comprimidos contendo 20,0 mg de tenoxicam de diferentes procedências foram analisados. O método espectrofotométrico foi validado utilizando-se 0,1 mol/L de NaOH como solvente e se obteve sinal a 368 nm. O método por CLAE foi validado utilizando-se coluna Synergi Hydri-RP® C18 (250x4,6 nm, 4µm). A fase móvel constitui-se de metanol-água (61:39 v/v), com pH ajustado para 2,5 com ácido fórmico, e velocidade de fluxo de 1,0 mL/minuto. A detecção por UV foi efetuada a 375 nm. Todas as análises foram realizadas com temperatura de coluna a 25 ºC ± 1. As curvas de calibração foram lineares na faixa de concentração de 4,0 a 24,0 µg/mL, comcoeficiente de correlação melhor que 0,9999. O limite de detecção (LD) e o limite de quantificação (LQ) foram 0,25 µg/mL e 0,90 µg/mL e 1,20 µg/mL por CLAE, respectivamente. A precisão intra e inter-dia, expressa como RSD, foi abaixo de 2% para ambos os métodos. A média de recuperação do tenoxicam ficou na faixa de 98,5 a 101,25% para o método de UV, e 99,01 a 101,93, para a CLAE. Os métodos de UV e de CLAE mostraram-se rápidos, precisos e exatos. Estatisticamente, não se observou diferença significativa entre os métodos espectrofotométricos (UV) e CLAE.
Tenoxicam; Espectrofotometria; Cromatografia a líquido de alta eficiência