Os implantes mamários de silicone têm sido empregados, tanto nas cirurgias de aumento de mama, quanto na reconstrução do tecido mamário. A segurança biológica deste tipo de implante deve ser garantida, pois, em função da esterilização estes materiais, podem sofrer alterações oriundas dos processos esterilizantes por comprometimento da estrutura química dos polímeros. O objetivo deste trabalho consistiu na avaliação da biocompatibilidade de implantes mamários preenchidos com gel de silicone, de superfície lisa e texturizada submetidos à esterilização por calor seco e óxido de etileno. Empregou-se, para tanto, método in vitro, avaliando a citotoxicidade pelo método de captura do vermelho neutro, utilizando a linhagem celular NCTC clone 929. Os resultados obtidos demonstraram não haver comprometimento da biocompatibilidade dos biomateriais submetidos aos dois processos (calor seco e óxido de etileno), assim como comprovaram a eficácia de ambos na esterilização dos implantes.
Implantes mamários; Silicone; Biocompatibilidade; Esterilização; Vermelho neutro; Óxido de etileno; Calor seco