As dissecções da artéria carótida devem ser consideradas como possível etiologia de acidentes vasculares cerebrais e acidentes isquêmicos transitórios em pacientes jovens e de meia-idade e em geral têm bom prognóstico. Técnicas nãoinvasivas, em particular a ressonância magnética (ponderadas em T1 e T2, supressão de gordura em T1) e a angiografia por ressonância magnética de cabeça e pescoço com e/ou sem gadolínio, devem ser usadas rotineiramente para triagem de pacientes com dissecção da artéria carótida interna. A angiografia por tomografia computadorizada pode ser também uma técnica diagnóstica alternativa ou complementar usada para avaliação da dissecção. A angiografia convencional deve ser reservada para casos selecionados, em que ainda não foi possível chegar a um diagnóstico depois dos primeiros exames. Outros estudos são necessários para avaliar as melhores opções de tratamento para pacientes com dissecção arterial.
Dissecção da artéria carótida interna; Doenças das artérias carótidas; Aneurisma dissecante