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Avaliação volumétrica das mamas em pacientes submetidas à lipoenxertia com uso de expansão pré-operatória (BRAVA®): experiência da Santa Casa de São Paulo

RESUMO

Introdução:

O enxerto autólogo de tecido adiposo exibe qualidades desejáveis para utilização como material de preenchimento. Contudo, a grande barreira para o seu maior desenvolvimento foram os resultados pouco previsíveis e o alto índice de absorção da gordura enxertada ao longo do tempo. O objetivo é realizar avaliação volumétrica das mamas de pacientes submetidas à lipoenxertia com uso de expansão pré-operatória (BRAVA®).

Métodos:

Foram operadas 19 pacientes no período entre março de 2012 e junho de 2015 na disciplina de Cirurgia Plástica da Santa Casa de São Paulo. Os parâmetros avaliados por ressonância nuclear magnética (pré e 6 meses pós-operatório) foram: Volume Aumentado=Volume Pós-operatório - Volume Pré operatório; Percentual de Aumento=Volume Aumentado/Volume Pré operatório x100; Percentual de Integração=Volume Aumentado/Volume Enxertado x 100.

Resultados:

O volume médio das mamas no pré-operatório foi de 294,73 ml e de 458,42 ml no pós-operatório. O volume médio de enxerto foi de 274,4 ml (150-350 ml). Em relação aos parâmetros avaliados, o volume médio de aumento foi de 168,42 ml (90-270 ml), o percentual médio de aumento foi de 58,98% (23-90%) e o percentual médio de integração foi de 62,36% (30-80%).

Conclusão:

A utilização da expansão externa (BRAVA®) na mama mostrou-se um método efetivo nas taxas de integração do enxerto de gordura, bem como no aumento global do volume mamário.

Descritores:
Sobrevivência de enxerto; Dispositivos para expansão de tecidos; Mamoplastia; Autoenxertos

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