Gerlach e Schawarz, 2012 1717 Gerlach KL, Schwarz A. Bite forces in patients after treatment of mandibular angle fractures with miniplate osteosynthesis according to Champy. J. Oral Maxillofac. Surg. 2002;31:345-348.
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. Avaliar a força máxima de mordida em pacientes com fraturas de ângulo mandibular tratados cirurgicamente. |
. 20 homens e 2 mulheres com fraturas de ângulo de mandíbula; . Faixa etária: 27 a 38 anos. . Grupo controle pareado por gênero e idade |
. Método elétrico para medir força de mordida (transdutor posicionado na região dos incisivos, caninos e molares); . Acompanhamento longitudinal do paciente (semanal por seis semanas) |
. A força de mordida dos pacientes mostrou-se reduzida de formas significante nas primeiras semanas de pós-operatório, quando comparados ao grupo controle, equiparando-se na sexta semana. |
Murakami et al., 2009 1818 Murakami K, Yamamoto K, Sugiura T, Yamanaka Y, Kirita T. Changes in mandibular movement and oclusal condition after conservative treatment for condilar fractures. J. Oral Maxillofac. Surg. 2009;67:83-91.
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. Analisar o movimento mandibular e a condição oclusal de indivíduos após tratamento conservador de fratura condilar unilateral |
. 14 homens e 4 mulheres, divididos em dois grupos: 12 com tratamento com fixação maxilomandibular + fisioterapia; 6 com tratamento fisioterápico . Média de idade: 38 anos. . Grupo controle |
. Os participantes foram avaliados aos três e seis meses após o início do tratamento. . Parâmetros avaliados: movimentos mandibulares. |
. Após seis meses a abertura máxima da boca atingiu os valores de normalidade, embora estes fossem inferiores aos valores verificados no grupo controle; . Houve recuperação do movimento de lateralidade e protrusão. . Foram verificados desvios mandibulares durante a abertura da boca nos pacientes, mas com valores reduzidos; . Aos seis meses de tratamento verificou-se melhora da área de contato oclusal, da força de oclusão e dos níveis de assimetria no contato oclusal. |
Kondoh et al., 2004 1919 Kondoh T, Hamada Y, Kamei K, Kobayakawa M, Horie A, Iino M, Kobayashi K, Seto K.Comparative study of intra-articular irrigation and conticosteroid injection versus closed reduction with intermaxillary fixation for the management of mandibular condyle fractures. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2004;98:651-6.
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. Comparar técnicas de reabilitação da fratura condilar unilateral baseadas na redução fechada + fixação intermaxilar + irrigação intra-articular (corticosteróide) e redução fechada + fixação intermaxilar. |
. 26 sujeitos com fratura condilar unilateral, divididos em dois grupos: 14 com tratamento conservador + irrigação intra-articular; 12 com tratamento conservador. . Média de idade de 25 anos |
. Avaliações: radiológica, função mandibular e presença de dor nas articulações temporomandibulares. |
. Três meses após a lesão, a amplitude máxima foi significativamente maior no grupo que recebeu irrigação intra-articular; . A presença de dor nas articulações diminuiu gradativamente no decorrer do tratamento do grupo que recebeu irrigação. No outro grupo só foi observada redução da dor após seis meses do tratamento. . O protocolo modificado com irrigação intra-articular é uma modalidade minimamente invasiva e segura para o tratamento de sujeitos com fraturas condilares. |
Niezen et al., 2010 2020 Niezen ET, Bos RR, Bont LG, Stegenga B. Complaints related to mandibular function impairment after closed treatment of fractures of the mandibular condyle. J. Oral Maxillofac. Surg. 2010;39:660-665.
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. Analisar a relação entre as queixas e o comprometimento da função mandibular após tratamento fechado de fraturas do côndilo mandibular |
. 73 homens e 41 mulheres . Média de idade: 28 anos |
. Exame físico: presença de sons articulares; dor durante movimentos mandibulares; medidas de abertura máxima da boca; lateralização e protrusão; avaliação da dentição e oclusão; .Questionário: comprometimento da função mandibular. |
. As queixas como dor, oclusão ruim, redução da abertura da boca, valores assimétricos em relação à lateralização, e a idade avançada são preditores de comprometimento da função mandibular nos casos de tratamento fechado de fraturas do côndilo mandibular. |
Thorén et al., 2001 2121 Thore´n T, Hallikainen D, Iizuka T, Lindqvist C. Condylar process fractures in children: a follow-up study of fractures with total dislocation of the condyle from the glenoid fossa. J Oral Maxillofac Surg. 2001;768-73.
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. Investigar a frequência de comprometimento funcional e de achados radiográficos relacionados à articulação temporomandibular em crianças com fratura de côndilo não tratadas cirurgicamente. |
. 138 crianças com fratura condilar uni ou bilateral. |
. Questionário sobre função da ATM; . Exame radiológico; . Exame clínico - palpação e ausculta da ATM; averiguação e medição do desvio de linha média da mandíbula durante a abertura da boca; mensuração da abertura máxima, lateralização e protrusão da boca; . Período de acompanhamento: de 4,8 a 16,4 anos |
. 56% dos pacientes apresentavam algum tipo de sintoma; . 72% apresentavam sinais objetivos de disfunção da ATM; . O tratamento conservador parece ser indicado em paciente menores de 15 anos. |
Hlawitschka et al., 2005 2222 Hlawitschka M, Loukota R, Eckelt U. Functional and radiological results of open and closed treatment of intracapsular (diacapitular) condylar fractures of the mandible. J. Oral Maxillofac. Surg. 2005;34:597-604.
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. Avaliar e comparar os resultados de tratamentos abertos e fechados de fraturas intracapsulares |
1) . 43 pacientes divididos em dois grupos: 14 (15 fraturas); média de idade: 31 anos; tratados por meio de redução aberta com fixação interna; 29 (34 fraturas); média de idade de 28 anos; tratados por meio de técnicas fechadas. |
. Exame clinico; . Exame radiológico; . Axiografia. |
. Os pacientes tratados por meio de fixação interna apresentaram resultados radiológicos melhores; . Ambos os grupos apresentaram sinais de disfunção persistente, embora no grupo de fixação interna houve menor comprometimento; . A análise axiométrica revelou limitações significantes nos movimentos condilares em ambos os grupos, embora no tratamento aberto, as irregularidades da ATM mostraram-se significativamente menores. . Nos casos de reconstrução complexa do côndilo mandibular, a técnica aberta e a fixação interna melhoram o prognóstico da anatomia do osso e da recuperação dos tecidos moles, quando combinado a um regime de exercícios terapêuticos pós-operatórios. |
Kaplan et al, 2001 2323 Kaplan BA, Hoard MA, Park SS. Immediate mobilization following fixation of mandible fractures: a prospective, randomized study. Laryngoscope. 2001;111(9):1520-4.
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. Comparar os resultados da redução aberta com fixação interna em casos de fraturas de mandíbula com deslocamento em pacientes que realizaram ou não mobilização imediata |
1) . 29 sujeitos, submetidos à redução aberta e fixação interna, com idade superior a 16 anos, divididos em dois grupos: 16 submetidos à mobilização imediata; 13 submetidos à fixação maxilomandibular por duas semanas. |
. Momentos: seis semanas, três e seis meses após a cirurgia. . Variáveis: dor, consolidação da fratura, situação oclusal, presença de trismo, estado do nervo alveolar inferior, perda de peso, presença de ferida e de infecções. . Avaliadas por um cirurgião “cego” |
. Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma das variáveis nos momentos avaliados. |
Rutges et al., 2006 2424 Rutges JP, Kruizinga EH, Rosenberg A, Koole R. Functional results after conservative treatment of fractures of the mandibular condyle. Br J Oral Maxillofac Surg. 2007 Jan;45(1):30-4.
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. Investigar o resultado funcional de pacientes submetidos a tratamento conservador de fratura condilar |
. 28 pacientes (25 homens e 3 mulheres) com fratura de côndilo; . Média de idade: 30 anos; . Tempo médio de fratura: três anos. |
. Anamnese; . Exame clínico: funcionalidade foi graduada por meio do Índice de Helkimo. . Exame radiológico. |
. Índice de disfunção clínica mostrou: sintomas graves em 11%; moderados em 39%; leves em 39%; e ausência de sintomas em 11%; . Alteração oclusal severa em 21% dos casos; moderada em 61%; e ausência de alteração em 11%. . Anamnese: 89% dos pacientes não relataram sintomatologia. . O tratamento conservador para fraturas de côndilo, segundo os critérios estabelecidos, foi considerado satisfatório em somente 46% dos pacientes. |
Throckmorton et al., 2003 2525 Throckmorton GS, Ellis E 3rd, Hayasaki H. Jaw kinematics during mastication after unilateral fractures of the mandibular condylar process. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2003;124(6):695-707.
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. Comparar movimentos mastigatórios de pacientes com fratura condilar unilateral tratados e de indivíduos sem queixa . Estabelecer o tempo necessário para que os movimentos mastigatórios retornem à funcionalidade normal |
. 81 homens com fratura condilar; . Faixa etária: 16 a 70 anos; . Grupo controle: 15 homens (faixa etária: 22 e 23 anos) |
. Avaliação: gravação do movimento mandibular e análise computacional da mastigação; . Momentos: seis semanas, seis meses, um ano e dois anos após o tratamento. . Tratamento: técnicas abertas ou fechadas + protocolo fisioterápico (mecânica de elásticos e mobilização dirigida da mandíbula) |
. O grupo controle apresentou significativa redução da duração total de ciclos mastigatórios e da duração das fases de abertura e fechamento da mandíbula quando comparados aos pacientes, independentemente do lado da mastigação, do tipo de tratamento e do momento da avaliação; . As fraturas unilaterais do processo condilar produzem mudanças no ciclo da mastigação nos adultos por anos, principalmente quando a mastigação está sendo realizada no lado oposto ao da fratura. |
Gerbino et al., 2009 2626 Gerbino G, Boffano P, Tosco P, Berrone S. Long-term clinical and radiological outcomes for the surgical treatment of mandibular condylar fractures. J Oral Maxillofac Surg. 2009;67:1009-14.
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. Avaliar a eficácia e se- gurança de um método terapêutico. . Analisar em longo prazo o quadro clínico e radiológico de pacientes submetidos a redução aberta e fixação interna do côndilo (abordagem extraoral) |
. 33 homens e 17 mulheres com fratura uni ou bilateral de côndilo mandibular; . Média de idade: 30 anos |
. Método terapêutico: acesso retromandibular, pré-auricular + mecânica de elástico por sete dias + mecânica de elásticos por mais sete dias somente durante a noite + ingestão de dieta pastosa por 30 dias + exercícios funcionais a partir do 15º dia + intensificação da terapia funcional no 30º dias + permanência do treino até os seis meses de pós-cirúrgico. . Avaliação: imagens radiológicas e avaliação clínica . Momentos: pré e pós-tratamento. |
. 12% dos pacientes relataram paresia dos músculos faciais, e 4% permaneceram com paralisia facial permanente; . Avaliação clínica e radiológica: 1) recuperação satisfatória da simetria facial; 2) excelente recuperação da função; 3) poucos pacientes se queixaram de sintomas relacionados à articulação temporomandibular; 4) remodelação condilar grave observada em 8% dos pacientes, leve ou moderada em 47%; ausência de remodelação em 45%; 5) associação estatisticamente significante entre presença de remodelação condilar e prejuízo da abertura da boca; . O tratamento cirúrgico associado a terapia funcional pós-operatória promove a recuperação da oclusão, função e simetria facial. |
Sforza et al., 2009 2727 Sforza C, Tartaglia GM, Lovecchio N, Ugolini A, Monteverdi R, Gianni AB. Mandibular movements at maximum mouth opening and EMG activity of masticatory and neck muscles in patients rehabilitated after a mandibular condyle fracture. J Craniomaxillofac Surg. 2009 Sep;37(6):327-33.
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. Avaliar quantitativamente os movimentos de rotação e translação da mandíbula durante a abertura máxima em pacientes reabilitados com sucesso após fraturas condilares. |
. 8 homens e 1 mulher com fratura condilar . Média de idade: 34 anos . Grupo controle: indivíduos adultos saudáveis, pareados aos pacientes. |
. Todos os pacientes receberam terapia funcional pós-cirúrgica por aproximadamente 40 dias. Avaliação: 1) movimento livre de abertura da boca por meio da análise em três dimensões, dividindo-se o movimento em componentes de rotação e de deslizamento; 2) Eletromiografia de Superfície (EMGs) dos músculos masseter, temporal anterior e esternocleidomastoideo, durante a máxima intercuspidação dentária. Momento: entre o sexto e o 36º mês de tratamento (média de 18 meses). |
. Pacientes apresentaram valores de abertura da boca significativamente inferiores aos do grupo controle, com maior redução do componente de deslocamento vertical. . A porcentagem do movimento de rotação dos pacientes foi significativamente maior (82%) do que nos adultos saudáveis (77%). . Durante a máxima intercuspidação dentária os pacientes apresentaram maiores índices de assimetria; e, significativamente, maiores valores de torque e de contração do músculo esternocleidomastoideo. . A recuperação do movimento de abertura total foi possível, mas os componentes de rotação e translação deste movimento foram modificados. |
Throckmorton et al, 2004 2828 Throckmorton GS, Ellis III E, Hayasaki H. Masticatory motion after surgical or nonsurgical treatment for unilateral fractures of the mandibular condylar process. J Oral Maxillofac Surg. 2004;62:127-38.
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. Comparar movimentos mandibulares durante a mastigação em pacientes com fraturas unilaterais do processo condilar tratados tanto de forma aberta quanto fechada |
. 81 pacientes, com fratura unilateral do processo condilar tratados de forma aberta (37 indivíduos) e fechada (44 indivíduos) . Faixa etária: 16 a 70 anos |
. Todos os pacientes foram instruídos ao mesmo protocolo de fisioterapia (mecânica de elásticos e exercícios de mobilidade mandibular). . Avaliação: movimento mandibular durante a mastigação e a análise computacional da mesma . Momentos: seis semanas, seis meses, um ano e dois anos após a fratura. Variáveis: medidas da duração do ciclo mastigatório, máxima excursão mandibular durante o ciclo de mastigação e a análise tridimensional deste movimento. |
. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à duração do ciclo mastigatório e em relação à máxima excursão mandibular. . A correção cirúrgica de fratura unilateral do processo condilar tem pouco efeito sobre as medidas e o padrão da função mastigatória. |
Jensen et al., 2006 2929 Jensen T, Jensen J, Norbolt SE, Dabt M, Lenk-Hansen L, Svensson P. Open reduction and rigid internal fixation of mandibular condilar fractures by an intraoral approach: a long-term follow-up sudy of 15 patients. J Oral Maxillofac Surg. 2006;64(12):1771-9.
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. Avaliar os resultados a longo prazo obtidos na redução aberta e fixação interna de fraturas condilares por uma abordagem intraoral. |
. Nove homens e seis mulheres . Média de idade: 42 anos . Total de 24 fraturas condilares. |
Momentos: antes e após o procedimento cirúrgico (média de 23 meses); Avaliação: 1) exame clínico; 2) avaliação radiológica; 3) avaliação do estado psicológico; 4) medição da força máxima de mordida em oclusão máxima; 5) medidas de limiares de dor na região das ATMs e dos músculos da mastigação por meio de um algômetro de pressão. |
. 2 pacientes diagnosticados com alteração da ATM; . A consolidação da fratura foi considerada satisfatória em 12 articulações; . Ocorreu fratura da miniplaca em 3 pacientes, e severa reabsorção óssea do côndilo em 1 paciente. . Pequenos ajustes da oclusão foram necessários em 6 pacientes. . Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre as medições de força máxima de mordida ou do limiar máximo de dor em relação ao lado da fratura e ao lado contralateral em casos unilaterais ou entre o lado operado e não operado em casos bilaterais. . A redução aberta e fixação interna rígida de fraturas condilares por meio de uma abordagem intraoral é um procedimento cirúrgico que exige técnica e está associado a um risco elevado de complicações pós-operatórias. |
Caldas et al., 2008 3030 Caldas IM, Magalhães T, Afonso A, Matos E. Orofacial damage resulting from road accidents. Dent Traumatol. 2008;24(4):410-5
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. Acompanhar o crescimento de crianças que sofreram fraturas subcondilares. |
. 18 crianças . Idade média do trauma: 7,7 anos . Total de 21 fraturas. |
. Tratamento: 1) fixação intermaxilar, por 12 a 17 dias; 2) dieta líquida por 15 dias após a fixação; 3) tratamento funcional (exercícios de abertura de boca) . Acompanhamento: variou de três a seis anos, com média de 4,7 anos. . Avaliação: palpação e ausculta das ATMs, avaliação da distância interincisal e medição da excursão lateral máxima da mandíbula. |
. A distância interincisal máxima na abertura da boca variou entre 34 e 43mm (ligeiro desvio para o lado da fratura em quatro pacientes). . A lateralização média para o lado da fratura foi de 8,4mm e para o lado contralateral foi de 7,8mm; . O tratamento conservador de fraturas condilares em indivíduos em crescimento resultou em bons resultados funcionais e boa remodelação do côndilo. O tratamento funcional após fixação intermaxilar por 12 a 17 dias mostrou-se aceitável. |