RESUMO
Introdução:
A obesidade e o sobrepeso vêm aumentando no Brasil e no mundo, de uma forma expressiva, assim como a procura por cirurgias bariátricas. Em consequência, a cirurgia plástica pós-bariátrica também cresceu, com destaque para a dermolipectomia abdominal. O objetivo é descrever a frequência das cirurgias plásticas pós-bariátricas feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 1 de janeiro de 2015 a 21 de outubro de 2020.
Método:
Estudo ecológico, no qual foram selecionados indivíduos que realizaram cirurgias pós-bariátricas pelo SUS obtidos pelo Sistema de Informações Hospitalares do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados dos 27 estados do território nacional e utilizaram-se as variáveis: sexo, faixa etária, procedimento realizado, grau de instrução.
Resultados:
A Região Sudeste do país apresentou maiores números de cirurgias pós-bariátricas. Já indivíduos da cor branca apresentaram números maiores do que outras raças (60,9%); a dermolipectomia abdominal foi a mais frequente (53,7%), em seguida, a mamoplastia (22,3%).
Conclusão:
As cirurgias plásticas tiveram aumento expressivo nos últimos cinco anos e são mais frequentes entre mulheres, brancas, com faixa etária de 35 a 44 anos, residentes na Região Sudeste do país.
Descritores:
Obesidade; Cirurgia bariátrica; Abdominoplastia; Redução de peso; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Sistema Único de Saúde