Migliorucci et al., 201788 Migliorucci RR, Passos DCBOF, Berretin-Felix G. Programa de terapia miofuncional orofacial para indivíduos submetidos à cirurgia ortognática. Rev CEFAC. 2017;19(2):277-88. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620171921317 http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620171...
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Apresentar uma proposta de programa de terapia miofuncio- nal para indivíduos submetidos à cirurgia ortognática. |
3 etapas distintas: 1) Elaboração do programa inicial a partir da revisão de literatura sobre o processo terapêutico após a cirurgia; 2) Aplicação do programa inicial em 21 pacientes; resultou em uma segunda versão do programa; 3) Análise do conteúdo por três fonoaudiólogas e novas modificações foram realizadas. |
O programa foi elaborado com base em 38 trabalhos científicos. Após as sugestões das especialistas, a versão final foi constituída de 12 sessões - avaliação + 10 sessões de terapia uma vez por semana (exercícios miofuncionais, estimulação sensorial e treino funcional) + reavaliação. Foi possível desenvolver um Programa de Terapia Miofuncional Orofacial para pacientes submetidos à cirurgia ortognática. |
Lima et al., 201522 Lima JAS, Luna HB, Pessoa LSF, Alvez GAS. Ganhos funcionais mensurados pelo MBGR e impacto na qualidade de vida em sujeito submetido à cirurgia ortognática: relato de caso. Rev CEFAC. 2015;17(5):1722-30. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620151751015 http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620151...
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Descrever o caso de paciente submetida à CO e seu acompanhamento fonoaudiológico nos períodos pré e pós-operatórios, além de avaliar o impacto da deformidade dentofacial na qualidade de vida. |
Estudo de caso de paciente com má oclusão do tipo Classe III. A avaliação foi realizada por meio do Protocolo de Avaliação MBGR com escores. A intervenção fonoaudiológica ocorreu em período pré- operatório (por três meses) e pós- operatório iniciado no 20° dia de pós-operatório (por três meses). Investigou-se o impacto da deformidade dentofacial na qualidade de vida da paciente, por meio do Oral Health Impact Profile - versão reduzida. |
Obteve-se melhora da mobilidade muscular, diminuição da dor à palpação, equilíbrio do tônus, mastigação mais eficiente, bilateral alternada, apropriação do padrão de deglutição e adequação da produção da fala, além da melhoria na qualidade de vida. |
Palomares, 201411 Palomares NB. Impacto das etapas do tratamento orto-cirúrgico na qualidade de vida de pacientes portadores de deformidades dentofaciais [Dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro: Faculdade de Odontologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2014.
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Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal e específica dos pacientes orto-cirúrgicos levando em consideração os seguintes aspectos: - autopercepção estética dos pacientes; - características clínicas das más oclusões; - gênero, idade, status socioeconômico. |
254 pacientes foram divididos em quatro grupos, de acordo com a etapa de tratamento: inicial (pré-tratamento), em preparo ortodôntico para CO, em finalização ortodôntica pós- cirúrgica e contenção (após conclusão do tratamento). Os mesmos foram entrevistados em três grandes centros do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 e OQLQ. A gravidade da má oclusão e a auto percepção estética foram avaliadas com base no índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). |
Os pacientes que concluíram todas as etapas de tratamento ortocirúrgico apresentaram melhora na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, de forma significante em relação aos demais grupos. A autopercepção estética dos grupos contenção e pós-cirúrgico foi mais positiva do que nos demais grupos. Características clínicas que podem ser correlacionadas com impactos negativos na qualidade de vida: apinhamento, mordida cruzada, mordida aberta. A concordância entre os instrumentos OHIP-14 e o OQLQ foi moderada, o que confirma que estes avaliam aspectos diferentes da qualidade de vida relacionada à saúde oral. O OQLQ demonstra maior sensibilidade em detectar alterações na qualidade de vida de pacientes orto-cirúrgico do que o OHIP-14. |
Alves e Silva et al., 201399 Alves e Silva AC, Carvalho RA, Santos Tde S, Rocha NS, Gomes AC, de Oliveira e Silva ED. Evaluation of life quality of patients submitted to orthognathic surgery. Dental Press J Orthod. 2013;18(5):107-14. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S2176-94512013000500018 http://dx.doi.org/10.1590/S2176-94512013...
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Comparar as mudanças relacionadas, a autoestima e satisfação com a aparência entre as fases pré e pós-operatórias em pacientes submetidos à CO e avaliar a qualidade de vida desses pacientes seis meses após a cirurgia. |
Estudo realizado com 15 pacientes, selecionados aleatoriamente, com deformidades dentofaciais, que realizaram CO no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco. O estudo teve um período de seguimento de seis meses, com duas fases: 1) Pré-operatória (dia de hospitalização): aplicação de questionário para avaliar a satisfação dos pacientes com a aparência e as relações sociais; e 2) no pós-operatório (seis meses após a cirurgia), aplicação do Formulário I que avaliou as mesmas variáveis do pré e o WHOQOL-Bref. |
Os resultados mostraram que 13,3% dos pacientes tiveram melhoria da autoestima, especialmente em relação à satisfação da aparência. Melhorias também foram observadas nas relações sociais, profissionais e familiares. No que diz respeito à avaliação da qualidade de vida, de acordo com o Questionário da Organização Mundial de Saúde, as médias de melhorias mais baixas corresponderam ao controle ambiental. |
Jakobsone et al., 20131010 Jakobsone G, Stenvik A, Espeland L. Soft tissue response after Class II bimaxillary surgery. Angle Orthod. 2013;83(3):533-9. DOI: http://dx.doi.org/10.2319/043012-356.1 http://dx.doi.org/10.2319/043012-356.1...
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Analisar as mudanças no perfil facial do tecido mole após a cirurgia bimaxilar para correção de Classe III, com o objetivo de determinar se uma diminuição ou aumento da altura da face afeta as mudanças de perfil, com ênfase na direção anteroposterior. |
Amostra composta por 84 pacientes operados - osteotomia Le Fort I + osteotomia bilateral sagital com fixação rígida. A cirurgia foi realizada no Oslo University Hospital, Ullevaal, entre 1990 e 2003. Os pacientes foram monitorados ao longo de 3 anos - T1: uma semana antes da cirurgia; T2 uma semana após a cirurgia; T3, T4 e T5: 2, 6 e 12 meses após a cirurgia, e T6: 3 anos após a cirurgia. A cefalometria de 81 pacientes (55 homens e 26 mulheres foram avaliadas. Os pacientes foram divididos em três subgrupos de acordo com a alteração na altura anterior da face durante a cirurgia (1= grupo não mudança - menos de 2mm de mudança na altura anterior da face; 2= grupo diminuição - diminuição de 2 ou mais mm na altura anterior da face; 3= grupo aumento - aumento de 2 ou mais mm na altura anterior da face. Os cálculos das relações de tecido mole e duro foram baseados na resposta a longo prazo do tecido mole em relação ao reposicionamento cirúrgico. |
Os tecidos moles e duros seguiram o mesmo padrão de mudanças em pacientes do sexo masculino e feminino, com exceção do ponto B no tecido mole. O reposicionamento cirúrgico horizontal variou, dependendo se a altura anterior da face foi aumentada ou diminuída. Para a proeminência do lábio superior, o padrão de mudança a longo prazo foi o mesmo, independentemente da mudança na altura da face. Em todos os grupos, a espessura do lábio superior diminuiu tanto a curto quanto a longo prazo, particularmente em pacientes com aumento cirúrgico na altura da face. A espessura inferior dos lábios aumentou no curto prazo, mas diminuiu durante o período de seguimento. Houve associações significativas entre os tecidos moles e as correspondentes alterações do tecido duro, com exceção do ponto A do tecido mole e do lábio superior, quando a altura da face aumentou. As proporções foram maiores para as variáveis mandibulares do que para as variáveis maxilares, particularmente para o ponto B e pogônio quando a altura da face anterior diminuiu. As diferentes mudanças nos padrões de tecido mole devem ser levadas em consideração durante o planejamento das quantidades de avanço maxilar e recuo mandibular. |
Rustemeyer & Martin, 20131111 Rustemeyer J, Martin A. Soft tissue response in orthognathic surgery patients treated by bimaxillary osteotomy: cephalometry compared with 2-D photogrammetry. Oral Maxillofac Surg. 2013;17(1):33-41. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s10006-012-0330-0 http://dx.doi.org/10.1007/s10006-012-033...
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Avaliar a resposta dos tecidos moles faciais em pacientes com padrão facial Classe II e III tratados por CO bimaxilar, avaliados cefalometricamente e por meio de fotogrametria 2-D; Comparar a capacidade dos exames preverem resultados pós-operatórios. |
28 pacientes que tinham sido submetidos à cirurgia bimaxilar para uma correção de Classe II, e 33 pacientes que haviam sido submetidos à cirurgia bimaxilar para a correção da Classe III. Foram analisados o cefalograma lateral e um fotograma lateral em dois momentos - antes do tratamento dentário e após 9 meses da cirurgia. |
Não foram encontradas diferenças significativas entre homens e mulheres, com os achados das cefalometrias ou fotogrametrias. Ângulos dos tecidos duros mudaram significativamente na comparação entre o pré e o pós-operatório nas cirurgias de Classe II e Classe III. As medidas pré e pós-operatórias dos tecidos moles não diferiram entre os métodos de avaliação. Este estudo revelou que a cefalometria e a fotogametria 2-D fornecem informações complementares para melhorar a precisão na previsão de mudanças dos tecidos moles em cirurgia ortocirúrgicas, especialmente em pacientes da Classe II esquelética. |
Chen et al., 20121212 Chen CM, Lai S, Lee HE, Chen KK, Hsu KJ. Soft-tissue profile changes after orthognathic surgery of mandibular prognathism. Kaohsiung J Med Sci. 2012;28(4):216-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.kjms.2011.10.018 http://dx.doi.org/10.1016/j.kjms.2011.10...
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Investigar alterações no perfil facial após osteotomia no ramo vertical para corrigir o prognatismo mandibular. |
30 pacientes (20 do sexo feminino e 10 do sexo masculino, com idade média de 20,7 anos) que necessitavam de correção cirúrgica para prognatismo mandibular foram tratados no Hospital Universitário de Kaohsiung Medical de janeiro de 1993 a dezembro de 1998. O tempo médio para acompanhamento desses pacientes foi de 27,2 meses (12 e 102 meses). Para avaliar as mudanças no perfil após a cirurgia, foram utilizados dois momentos de registro de cefalometria - T1 pré-operatório e T2 um ano após o procedimento cirúrgico, na qual foram realizadas marcações, e as mesmas foram comparadas. |
Foram observadas mudanças horizontais significantes em relação ao T1 e T2. A média horizontal de recuo do ponto pogônio (Pog) foi de 11,7mm. A razão do recuo dos pontos “labrale inferior” (Li)/incisivo inferior (Li), sulco labiomentoniano (Si)/ ponto B, e tecido mole (PogS)/ pogônio foram 0,98, 0,99 e 0,95, respectivamente. Não foram identificadas diferenças em relação ao sexo. Um plano de tratamento satisfatório para as pessoas com prognatismo mandibular não corrige somente a má oclusão, mas considera também a melhora facial. |
Bergamo et al., 20111313 Bergamo AZ, Andrucioli MC, Romano FL, Ferreira JT, Matsumoto MA. Orthodontic-surgical treatment of Class III malocclusion with mandibular asymmetry. Braz Dental J. 2011;22(2):151-6. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-64402011000200011 http://dx.doi.org/10.1590/S0103-64402011...
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Apresentar o tratamento da má oclusão de Classe III esquelética com alteração transversal e assimetria facial, cuja magnitude exigiu tratamento ortodôntico- cirúrgico. |
Paciente do sexo masculino com 15:1 anos, acompanhado na Clínica de Ortodontia de Ribeirão Preto da Faculdade de Odontologia, USP, com queixa principal de alteração oclusal. Análise facial indicou assimetria facial acentuada, ossos faciais ligeiramente côncavos, hipoplasia maxilar, aumento do terço inferior da face, Classe III, maxila estreita, mordida aberta posterior, desvio de linha média de maxila para a direita. |
Ao final do tratamento foi observado oclusão funcional, sobressaliência, sobremordida e intercuspidação adequadas. O prognatismo mandibular e assimetria facial foram eliminados. No caso apresentado, o tratamento ortocirúrgico foi bem indicado, promovendo adequada função mastigatória e estética facial adequada. |
Gornic et al., 20111414 Gornic C, Nascimento PP, Melgaço CA, Ruellas ACO, Medeiros PJD, Sant’Anna EF. Análise cefalométrica das vias aéreas superiores de pacientes Classe III submetidos a tratamento ortocirúrgico. Dental Press J Orthod. 2011;16(5):82-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S2176-94512011000500013 http://dx.doi.org/10.1590/S2176-94512011...
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Avaliar e quantificar, por meio da cefalometria, as alterações causadas nas vias aéreas em decorrência da cirurgia ortognática que envolva recuo mandibular. |
Foram selecionados 17 pacientes submetidos a tratamento ortocirúrgico para correção de Classe III. Entre os pacientes avaliados, 14 submeteram-se à cirurgia ortognática combinada de avanço maxilar e recuo mandibular; enquanto nos demais foi realizado recuo mandibular isolado. Foram avaliadas as radiografias cefalométricas de perfil pré- operatórias, de até 7 meses antes da cirurgia, e pós-operatórias imediatas, de até uma semana após a cirurgia. |
A mandíbula sofreu recuo médio de 7,32mm após a cirurgia. O impacto no espaço aéreo foi evidenciado por redução média de 0,97mm ao nível da orofaringe e 3,41mm ao nível da hipofaringe. O diâmetro inicial médio desses espaços era de 16,88mm e 13,05mm, respectivamente. Essa redução foi estatisticamente significativa apenas na região da hipofaringe (p = 0,025). |