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Implante mamário redondo versus anatômico: algoritmo para escolha da forma adequada

RESUMO

Introdução:

Vários cirurgiões têm suas próprias fórmulas ou protocolos para selecionar os volumes e formato de implantes mamários. Para determinar a escolha do formato, medimos as distâncias entre a borda superior da mama e a papila (A) e entre a papila e sulco submamário (B). Baseados nestas medidas, propomos um algoritmo para selecionar próteses redondas ou anatômicas.

Métodos:

As avaliações pré-operatórias foram realizadas com a paciente em posição ortostática considerando-se as medidas: 1) da fúrcula esternal à papila, para avaliar a necessidade de retirada de pele supra-areolar; 2) da base da mama, para avaliar o volume do implante; 3) das distâncias A e B, para avaliar a forma do implante. Este algoritmo foi aplicado a 59 pacientes submetidas à mamoplastia de aumento.

Resultados:

Utilizamos implantes redondos em 27 pacientes; nove tinham distância a = b, e 18 B

> A. Empregamos implantes anatômicos em 32 pacientes. Os volumes dos implantes redondos variaram entre 195 cc e 425 cc, enquanto os implantes anatômicos ficaram entre 185 cc e 315 cc. Com relação às medidas pós-operatórias das pacientes que utilizaram implantes redondos, 26 (96,3%) mantiveram a proporção desejada com B > A ou A = B. Entre as pacientes com implantes anatômicos, as medidas de 25 delas (78,1%) mostraram alteração das proporções, de A > B para A = B ou B > A.

Conclusões:

Quando a distância A é igual ou menor que a distância B, recomendamos implantes redondos. Quando B < A, recomendamos implantes anatômicos.

Descritores:
Mamoplastia; Implantes de mama; Implantes mamários/tendências; Algoritmos

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