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Versatilidade do retalho médio-frontal nas reconstruções faciais

RESUMO

Introdução:

A reconstrução de defeitos complexos faciais é um desafio ao cirurgião plástico. Diferentes unidades anatômicas ausentes devem ser acessadas de maneiras distintas e com objetivos próprios, sempre adequando as possibilidades ao paciente em questão. O objetivo é mostrar o papel do retalho médio-frontal na reconstrução de diferentes unidades anatômicas faciais.

Métodos:

Análise retrospectiva de pacientes operadas pela autora, no período de fevereiro de 2010 a junho de 2015. Os pacientes foram avaliados em relação à idade, sexo, etiologia da lesão, localização do defeito, número de tempos cirúrgicos realizados por paciente e complicações pós-operatórias.

Resultados:

Quinze pacientes foram submetidos à reconstrução facial com retalho médiofrontal, com média de idade de 69 anos. Treze pacientes necessitaram mais de um tempo cirúrgico para refinamento e transecção do pedículo. Houve um caso de necrose parcial do retalho na região da columela, com cicatrização satisfatória por segunda intenção. Não houve infecção ou hematoma. Todos os enxertos cartilaginosos secundários se integraram ao leito receptor.

Conclusões:

O retalho médio-frontal permanece como importante ferramenta na reconstrução de grandes defeitos faciais. Permite a transferência de tecido frontal de forma eficiente e confiável com mínima deformidade na área doadora, possibilitando uma reconstrução esteticamente aceitável.

Descritores:
Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Neoplasias cutâneas; Nariz/cirurgia; Retalhos cirúrgicos.

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