RESUMO
Introdução
Enxerto ósseo autógeno é o padrão no tratamento da falha óssea alveolar. Como a morbidade na área doadora após a obtenção de enxerto ósseo continua sendo um problema relevante em pacientes fissurados, este estudo avaliou a dor na área doadora de pacientes fissurados submetidos ao tratamento de falhas ósseas alveolares com a transferência de enxerto ósseo obtido da crista ilíaca, por meio de um estudo prospectivo randomizado, comparando dois extratores ósseos.
Método
Trinta e seis pacientes com fissura labiopalatina, submetidos ao reparo da falha óssea alveolar com enxerto obtido da crista ilíaca com auxílio do extrator ósseo SOBRAPAR (grupo A) ou extrator ósseo UCLA (grupo B), foram incluídos. A dor na área doadora foi avaliada no período pós-operatório com auxílio da escala numérica unidimensional de dor (0- “sem dor”; 10- “pior dor que se pode imaginar”).
Resultados
As médias das mensurações da dor na área doadora não revelaram diferenças significativas (p>0,05 para todas as comparações) nas comparações realizadas entre os grupos A e B, em nenhum dos momentos pós-operatórios avaliados. Houve um maior número (p<0,05) de pacientes do grupo B que não reportaram dor na área doadora, quando comparado ao grupo A.
Conclusões
Este estudo apresentou um maior número de pacientes do grupo B “sem dor”, quando comparado aos pacientes do grupo A, não existindo diferenças entre aqueles que reportaram quaisquer notas diferentes de zero.
Descritores:
Área doadora; Crista ilíaca; Dor; Enxerto ósseo alveolar; Extratores ósseos; Fissura labiopalatina