▪ RESUMO
Introdução:
A Úlcera de Marjolin é definida como a malignização de cicatrizes, geralmente, crônicas, decorrentes de diversos tipos de lesão, sendo mais comum lesões por queimaduras.
Métodos:
Foi realizado levantamento bibliográfico nas plataformas BVS, PubMed, SciELO e Cochrane, tendo como critério de inclusão estudos publicados nos últimos 5 anos, que envolvem a espécie humana, disponíveis na web nos idiomas inglês ou português.
Resultados:
Analisados um total de 31, dos quais apenas 6 compuseram a amostra final.
Discussão:
As úlceras de Marjolin são encontradas em cicatrizes antigas de queimaduras, podem ocorrer em qualquer local, sendo mais comuns em membros superiores e inferiores. O diagnóstico inicia-se com a suspeita clínica baseada em características das lesões: lesões ulcerativas crônicas que não cicatrizam, com bordas elevadas e endurecidas e odor desagradável, podendo apresentar descarga purulenta. Esse só pode ser efetivado, entretanto, por meio do histopatológico da lesão. O período de latência entre a injúria da lesão e a sua malignização é, em média, de 30 a 35 anos. O tratamento deve ser individualizado, uma vez que depende de diversos fatores. Contudo, considera-se o padrão ouro a excisão cirúrgica.
Conclusão:
O conhecimento dos profissionais de saúde acerca dessa condição faz-se imprescindível para o melhor prognóstico do paciente. De modo que possíveis casos de malignização não tenham o seu diagnóstico subestimado, permita a terapêutica adequada à minimização das recidivas, e medidas profiláticas sejam efetivadas, no que tange à prevenção da queimadura e à minoração de fatores de risco para a malignização.
Descritores:
Queimaduras; Úlcera cutânea; Carcinoma; Cicatrização; Cirurgia plástica