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Técnica de duplo espaço modificada para mastopexia de aumento

RESUMO

Introdução:

A mastopexia com prótese continua sendo um desafio para todos os cirurgiões plásticos. Resultados consistentes ainda são difíceis de se obter por muitas razões e alguns autores defendem a cautela devido a complicações.

Métodos:

Este estudo retrospectivo inclui 92 casos consecutivos mastopexia de aumento em tempo único realizados pelo mesmo cirurgião, entre março de 2012 e outubro de 2019.

Resultados:

O seguimento médio foi de 14 meses para o grupo de mastopexia de aumento. Três pacientes (3,3%) tiveram contratura capsular grau III. O índice de revisões foi de 25,3%: 7,6% com recidiva da ptose, revisão de cicatrizes em 6,5%, 1,1% de assimetrias. Três pacientes (3,3%) apresentaram ruptura da fixação da alça muscular, quatro pacientes (4,4%) tiveram deformidades dinâmicas.

Conclusão:

A técnica modificada de duplo espaço apresenta em nossa experiência resultados consistentes a longo prazo, e as taxas de revisão/complicação foram semelhantes a alguns estudos, mas maiores do que outros. Cirurgia prévia da mama, tabagismo, amamentação e cirurgia bariátrica anterior não aumentam as taxas de complicações e revisões. Pode ser uma das opções para a cobertura e suporte dos implantes em procedimentos de mastopexia de aumento.

Descritores:
Mamoplastia; Implante mamário; Fatores de risco; Complicações pós-operatórias; Retalhos cirúrgicos; Estudo comparativo

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