RESUMO
Introdução:
A cirurgia plástica, em relação à abdominoplastia, evoluiu ao longo dos anos com o aprimoramento de técnicas que inicialmente apresentavam grandes índices de complicações. Porém, mesmo com a evolução das técnicas operatórias, a incidência de seroma pós-operatório se mantém como a complicação precoce mais frequente neste procedimento. O objetivo deste estudo é comparar a ocorrência de seroma em abdominoplastia com e sem a utilização de pontos de adesão.
Métodos:
Foram avaliadas 20 pacientes submetidas à abdominoplastia sendo distribuídas em dois grupos: Grupo A (abdominoplastia com utilização de pontos de adesão - Técnica de Baroudi-Ferreira) e Grupo B (abdominoplastia sem utilização de pontos de adesão).
Resultados:
No Grupo A houve seroma em 2 pacientes (20%), sendo significativamente menor (p = 0,05) do que no Grupo B, no qual foi diagnosticado em 7 pacientes (70%). A média de volume observada no Grupo A foi de 26,5 ml enquanto no Grupo B foi de 146,5 ml. O maior volume aspirado em pacientes do Grupo A foi 130 ml observado no 15º dia pós-operatório (DPO), ao passo que no Grupo B foi de 230 ml no 21º DPO.
Conclusão:
A ocorrência de seroma em abdominoplastia neste estudo foi significativamente menor no grupo em que foi utilizada a Técnica de Baroudi-Ferreira.
Descritores:
Seroma; Abdominoplastia; Técnicas de sutura; Abdome; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos