Douglas et al.11 Douglas S, Geiger E, McGregor A, Norwich A, Abbate D, Hsia H, et al. Telehealth in plastic surgery: a veteran's affairs hospital perspective. Plast Reconstr Surg Glob Open [Internet]. 2018 Out; 6(10):e1840. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30534478 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3053...
(2018), EUA |
Revisar a experiência de teleconsulta por vídeo (CVT) no sistema de saúde de Connecticut VA e pesquisar as atitudes dos pacientes em relação aos serviços de telemedicina nesse contexto. |
Estudo transversal através da aplicação de questionários qualitativos e quantitativos, para avaliação da satisfação do paciente com o serviço médico. |
Em escala de notas que vai até 10 pontos, os pacientes avaliaram positivamente a qualidade geral da interação com seu médico (nota: 9,2), sua capacidade de se comunicar (nota: 9,3) e sua satisfação geral (nota: 9,2). Os pacientes classificaram a qualidade de vídeo e som com notas 8,6 e 9,0, respectivamente. 83% afirmaram que prefeririam a consulta de telessaúde a visitas pessoais para futuros problemas de cirurgia plástica, e 7 pacientes (17%) disseram que prefeririam uma visita pessoal. |
A consulta interativa por telemedicina, ao vivo, com um cirurgião plástico, no sistema de assistência médica do VA resulta em uma satisfação substancial do paciente com a conveniência de acessar atendimento médico em comunidades remotas. |
Funderburk et al.22 Funderburk CD, Batulis NS, Zelones JT, Fisher AH, Prock KL, Markov NP, et al. Innovations in the plastic surgery care pathway: using telemedicine for clinical efficiency and patient satisfaction. Plast Reconstr Surg [Internet]. 2019 Ago; 144(2):507-16. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31348369 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3134...
(2019), Líbano |
Desenvolver processo de aprimoramento de eficiência clínica e ofereça a satisfação ideal do paciente, no cenário de pós-operatório, através de ferramenta de telessaúde. |
Pacientes residentes em área pré-definida foram dados a opção de acompanhamento por telessaúde e acompanhamento por 1 ano. As Cirurgias estéticas foram excluídas. |
Pesquisas pré-operatórias revelaram que 73% dos pacientes preferia visitas de acompanhamento presenciais, ao passo que a satisfação após o encontro por telessaúde foi 95%. 96% dos pacientes disseram ter suas perguntas respondidas e 97% usariam o serviço novamente. |
A telemedicina está associada a uma satisfação maior do paciente e a resultados clínicos potencialmente aprimoráveis, sem prejuízo ao acompanhamento. |
Pozza et al.77 Pozza ED, D'Souza GF, DeLeonibus A, Fabiani B, Gharb BB, Zins JE. Patient satisfaction with an early smartphone-based cosmetic surgery postoperative follow-up. Aesthet Surg J [Internet]. 2017 Dez; 38(1):101-9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29117293 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2911...
(2017), EUA |
Avaliar a eficácia de um programa de acompanhamento pós-operatório de cirurgia plástica baseada em smartphone. |
Revisados retrospectivamente, durante o período de 1 ano, os registros clínicos de pacientes submetidos a cirurgias estéticas da face, bem como dados dos questionários e fotografias de pós-operatório enviadas por smartphones dos pacientes. |
50 (96,2%) pacientes relataram que o processo melhorou a qualidade de sua experiência pós-operatória. O protocolo permitiu detectar complicações precoces em 3 casos, porém as complicações foram detectadas fora do prazo estipulado para o envio precoce das fotografias. |
O cirurgião plástico pode fornecer virtualmente uma vigilância precoce do paciente no pós-operatório. Apesar da fotografia precoce ter falhado em identificar as complicações, estas foram detectadas por fotografias posteriores. |
Westra et al.88 Westra I, Niessen FB. Implementing real-time video consultation in plastic surgery. Aesthetic Plast Surg [Internet]. 2015 Out; 39(5):783-90. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26169952 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2616...
(2015), Holanda |
Investigar se a consulta on-line é uma alternativa satisfatória à consulta presencial tradicional em pós-operatório de cirurgias plásticas de face. |
Ensaio clínico randomizado com inclusão de pacientes elegíveis em dois braços de avaliação pós-operatória de 6 semanas: consulta presencial ou teleconsulta (em vídeo), com preenchimento posterior de questionários validados cientificamente (PSQ-18, PEQ e TSQ) de satisfação e avaliação de comunicação médico-paciente |
31 pacientes participaram. A satisfação geral foi igual nos dois grupos, mas houve uma diferença significativa nas dimensões "satisfação geral" (on-line grupo de consulta mais satisfeito, P=0,02) e "acessibilidade e conveniência" (grupo de consulta on-line menos satisfeito, P=0,01) no questionário PSQ-18. |
Os pacientes estiveram igualmente satisfeitos com a consulta tradicional ou em vídeo em tempo real na cirurgia plástica. A consulta online é considerada uma alternativa que economiza tempo à consulta tradicional, apesar de poder ser percebida por alguns pacientes como uma influência negativa na comunicação com o médico. |
Rimal et al.1414 Rimal D, Huang-Fu JH, Gillett D. Our experience in using telehealth for paediatric plastic surgery in Western Australia. ANZ J Surg [Internet]. 2017 Abr; 87(4):277-81. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28219124 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2821...
(2017), Austrália |
Compartilhar a experiência dos autores usando a telessaúde para a prestação de serviços e prestação de cuidados em um ambiente geograficamente desafiador |
Estudo retrospectivo de dados dos prontuários dos pacientes, por período de 1 ano, incluindo todos os pacientes registrados no serviço de telessaúde de cirurgia plástica. |
194 pacientes rurais (66 homens e 128 mulheres), 26 dos quais eram casos eletivos e 358 consultas de acompanhamento em telessaúde. 10 pacientes foram tratados apenas via telessaúde; 24 pacientes tiveram sua primeira revisão clínica presencial e acompanhamento adicional via telessaúde, e 99 pacientes foram pós-operatórios. A etiologia de casos variou de lacerações da pele a lesões complexas de tecidos moles e ossos, bem como casos eletivos de acompanhamento pós-operatório craniofacial das mãos. |
A telemedicina em cirurgia plástica pode ser usada também na população pediátrica, principalmente em locais remotos, com mínimo acesso a especialistas. |
Sood et al.17 (2016), França |
Análise do sistema de tratamento de feridas por telemedicina. |
Revisão de dados da rede CICAT (Rede de Cicatrização de Hospitais Domésticos), incluindo 5.794 pacientes, entre janeiro de 2005 e outubro de 2015. A eficácia clínica e os resultados médico-econômicos foram analisados. |
Na experiência da rede de feridas do CICAT, os resultados demonstraram que 75% das feridas melhoraram ou cicatrizaram, redução de 72% no número de hospitalizações e redução de 56% nas transferências de ambulâncias para os centros de cicatrização. |
A telemedicina pode ser benéfica no tratamento de feridas, embora seja importante observar que em alguns países restrições legais podem tornar a telemedicina extremamente complicada. |
Rennekampff et al.19 (2015), Alemanha |
Examinar a variabilidade intra e inter-examinadores da análise fotográfica remota do fechamento de feridas, bem como a confiabilidade da análise fotográfica remota de feridas com a avaliação clínica direta. |
Análise cega por painel de avaliadores de imagens de alta resolução de dois estudos clínicos randomizados. A validade da análise da imagem fotográfica foi correlacionada com avaliações clínicas do tempo para recuperação. |
O coeficiente de correlação intraclasse médio dos quatro examinadores foi excelente (r = 0,79; intervalo de confiança de 95% (IC), 0,61, 1,00). O coeficiente de correlação entre avaliadores foi bom (r = 0,67; IC 95%, 0,57, 1,00)). A concordância entre a avaliação visual remota e a avaliação clínica no momento da cicatrização foi boa (r = 0,64; IC 95%, 0,52, 0,76)). |
A análise fotográfica remota de feridas cutâneas é um instrumento viável em estudos clínicos para avaliar o tempo até o fechamento da ferida. |
Hughes et al.15 (2017), EUA e Equador |
Avaliar a confiabilidade do vídeo digital remoto no diagnóstico pré-operatório de fissura lábio-palatina em ambientes com poucos recursos na zona rural do Equador, assim como avaliar os possíveis ganhos econômicos gerados com a adoção dessa tecnologia. |
Análise retrospectiva dos dados de vídeo durante as avaliações pré-operatórias por um cirurgião craniofacial em pacientes em fevereiro de 2015, com classificação de cada paciente com os mesmos critérios objetivos. Análise da porcentagem de concordância entre os dois grupos e a confiabilidade entre avaliadores. |
Foi encontrada uma concordância de 95,7% entre os observadores para fissura labial, com confiabilidade substancial (k = 0,78, P< 0,01). Houve concordância de 82,6% entre os observadores para fissura palatina, com confiabilidade moderada (k=0,55, P< 0,01). Encontramos Concordância de 47,8% entre os observadores para fenda alveolar, com uma concordância kappa fraca e não significativa. |
As avaliações digitais remotas são uma maneira confiável de diagnosticar no pré-operatório fenda labial e palatina no contexto de intervenções em cirurgias plásticas em países de baixa e média renda. |
Martinez et al.16 (2017), África do Sul |
Avaliar a aplicação do WhatsApp para facilitar o tratamento de queimadura e a alocação de recursos. |
Revisão de todas as consultas que utilizaram o WhatsApp durante 18 meses, recebidas por dois médicos seniores de um centro de queimaduras |
Avaliadas 833 comunicações e 1562 dúvidas clínicas. 486 interações (58%) de dentro do hospital. Não houve mudança no número de intervenções cirúrgicas, mas reduziram as consultas ambulatoriais. |
O WhatsApp contribuiu para a redução de encaminhamentos desnecessários e consultas ambulatoriais. |
Cai et al.18 (2016), Nepal e EUA |
Testar a confiabilidade da Escala de Avaliação de Cicatrizes Pacientes e Observador (POSAS) usando videoconferência. |
Estudo prospectivo realizado com três observadores independentes. Avaliaram 85 cicatrizes de queimadura de 17 indivíduos. |
Confiabilidade para avaliador único foi aceitável (CCI> 0,70). A confiabilidade da média dos três avaliadores foi aceitável (CCI> 0,70). No escore de opinião geral, os pacientes relataram consistentemente pior opinião. |
Avaliação de cicatrizes de queimaduras usando a escala POSAS pode ser realizada com precisão por meio de videoconferência. |
Boccara et al.26 (2018), França |
Avaliar a qualidade de método para a realização de telemedicina. |
Estudo retrospectivo com 323 pacientes. O intuito do uso da telemedicina foi avaliar a necessidade de cirurgia. |
Diagnóstico inicial correto em 94,4% (305/323) dos casos. Onze pacientes (3,4%) foram transferidos desnecessariamente e sete pacientes (2,2%) não foram transferidos, apesar da necessidade de cirurgia. |
Os resultados encorajam a desenvolver a telemedicina com base na fotografia digital, embora nunca substitua o exame clínico. |
Paik et al.2525 Paik AM, Granick MS, Scott S. Plastic surgery telehealth consultation expedites Emergency Department treatment. J Telemed Telecare [Internet]. 2017 Fev; 23(2):321-7. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27056907 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2705...
(2016), EUA |
Avaliar a resposta de telessaúde por meio de um aplicativo para consultas relacionadas a cirurgias plásticas. |
Estudo de Garantia/Melhoria de Qualidade de um centro de trauma. O estudo utilizou aplicativo para enviar imagens e breve histórico para professores de Cirurgia Plástica. |
42 consultas realizadas. A concordância entre professores e consultores foi de 85,7% para consultas presenciais e 100% para consultas telefônicas. Em quatro casos de consultas por telefone, os provedores do departamento de emergência colocaram talas incorretamente nos pacientes feridos. |
Os resultados mostram que consultas de telessaúde foram capazes de produzir respostas oportunas e precisas em uma unidade de atendimento de emergência. |