RESUMO
Introdução:
O autor preconiza redução da dimensão das cicatrizes nas mamoplastias às menores possíveis, utilizando cicatrizes em L como uma das táticas. Estabelece limites no seu uso, baseando as ressecções dos excedentes de pele na medida da ptose mamária. O objetivo é determinar os limites da mamoplastia em L.
Métodos:
Descreve a implantação das mamas no tórax, as linhas mamárias guias para qualquer mamoplastia, as mamas anatomicamente perfeitas e bonitas. Classifica o que denomina de “patologias estéticas” das mesmas, a maneira de quantificar a ptose em centímetros e escolhe a tática cirúrgica do L baseado nela, e suas limitações. Como reduzir e modelar as mamas hipertróficas e ptóticas conforme a classificação proposta. As manobras de suturar as incisões em “ponto e vírgula” partindo da lateral do sulco submamário para medial, depois para cima em direção ao ponto A, terminando em sutura vertical, V-Y ou “bolsa areolar de compensação circular”, conforme o excedente de pele na região periareolar. Manobra que reduz a extensão da cicatriz horizontal, ao máximo de AM mais 2 cm.
Resultados:
Quando a medida da ptose mamária foi menor que 7 cm, os resultados foram de boa qualidade, sem ptose residual importante, sem distorções da aréola e do cone obtido.
Conclusão:
A mamoplastia com cicatriz em L é boa tática, mas deve limitar-se a casos com flacidez de medida AM abaixo de 7 cm e pele de boa qualidade.
Descritores:
Mamoplastia; Implante mamário; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos.