RESUMO
Introdução:
A doença de Mondor é descrita como um processo inflamatório raro, benigno e autolimitado que acomete os vasos tóraco-abdominais. São vários os fatores predisponentes e entre eles a cirurgia de mama é um dos mais frequentes.
Relado de Caso:
O objetivo do trabalho é descrever um caso típico e tecer considerações quanto ao tratamento, após breve revisão bibliográfica, para que sejam evitados procedimentos desnecessários.
Descritores:
Doença de Mondor; Tromboflebite Superficial; Mamaplastia Estética
ABSTRACT
Introduction: Mondor’s disease is a rare, benign, and self-limiting inflammatory condition that affects the thoracoabdominal vasculature. Among the several predisposing factors of this disease, breast surgery is one of the most frequent. Case Report: The aim of this work was to describe a typical case of Mondor’s disease and to discuss treatment options based on a succinct literature review, so that unnecessary procedures can be avoided in the future.
Keywords:
Mondor’s Disease; Superficial Thrombophlebitis; Aesthetic Mammoplasty
INTRODUÇÃO
A doença de Mondor é descrita como um processo inflamatório raro, benigno e autolimitado que acomete os vasos tóraco-abdominais. São vários os fatores predisponentes e entre eles a cirurgia de mama. A descrição da doença foi feita pelo cirurgião francês Henri Mondor, em 1939, e passou a ser conhecida como doença ou síndrome de Mondor, mas permanece sem esclarecimento a sua fisiopatologia. Importante que seja diagnosticada nos pós-operatório para acompanhamento e tranquilização dos pacientes e tratamento adequado.
RELATO DE CASO
Paciente feminino, 54 anos, normolínea, com índice de massa corporal de 24,4. Foi submetida à mastopexia e aumento de mama com prótese texturizada de 200ml, em outubro de 2008.
Os exames pré-operatórios eram normais e incluiu-se hemograma, coagulograma, EAS, ECG com risco cirúrgico, radiografia de tórax. À mamografia paciente apresentava, bilateralmente, mamas com classificação radiológica 2 BI-RADS®), com achados benignos. Foi realizada ainda ultrassonografia das mamas que evidenciaram mamas normais, com moderada substituição adiposa.
Na história de saúde prévia constavam duas cesarianas e cirurgia de hemorróidas bem sucedidas. E deve ser ainda realçado o hábito de tabagismo, em média, de 20 cigarros/dia.
Com cinco semanas de pós-operatório, apresentou dor em parede anterior direita de abdome, em linha para-mediana direita, abaixo de cicatrize da cirurgia. Alguns dias após, apresentou cordão fibroso endurecido e leve hiperemia de pele. A dor e o cordão eram mais aparentes quando a paciente fazia a elevação do membro superior homolateral e/ou da mama homolateral. (Figura 1).
Cordão fibroso veia epigástrica superior em pós-operatório de Mastopexia e aumento mamário.
A paciente apresentou melhora, com remissão completa do quadro clínico, em três semanas, com uso oral de anti-inflamatório não-esteróide, nimesulida, 200mg/dia. E como medidas gerais, repouso e compressa quente e úmida local. Paciente foi ainda estimulada a abandonar tabagismo.
DISCUSSÃO
A primeira descrição do comprometimento dos vasos superficiais de tórax e abdome, em 1869, foi realizada por Fagge11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.
2 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81.-33 Salmon RJ, Berry MG, Hamelin J P. A novel treatment for postoperative Mondor’s disease: manual distraction. Breast J. 2009; 15(4): 381-84.. A descrição mais detalhada foi feita pelo cirurgião francês Henri Mondor, em 1939, e a patologia passou a ser conhecida como doença ou síndrome de Mondor. A fisiopatologia da doença não está bem definida, porém, hodiernamente é reconhecida como trombose de vasos superficiais de tórax e abdome, sendo os mais frequentes veia tóraco-epigástrica, veia torácica lateral e veia epigástrica superior44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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,55 TIjerina AN, Saenz RA. Mondor’s syndrome: a clinical finding on subfascial breast augmentation. Aesthetic Plast Surg. 2010; 34(4): 531-3..
As causas da doença são: traumas11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.,22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81.,44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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, cirurgias11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.,22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81., câncer de mama22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81., uso de roupas ou faixas apertadas11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.,22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81., atividade esportivas excessivas11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7., sexo vigoroso44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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, biópsia ou ressecção de linfonodos axilares ou sentinela33 Salmon RJ, Berry MG, Hamelin J P. A novel treatment for postoperative Mondor’s disease: manual distraction. Breast J. 2009; 15(4): 381-84., hepatite C22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81., porém todas elas relacionadas, em algum grau, à tríade de Virchow, lesão do vaso, estase sanguínea ou estado de hipercoagulabilidade.
Na doença de Mondor, como descrita pelo autor, apesar de ocorrer comprometimento venoso, poderá ocorrer comprometimento linfático e foram apresentados alguns marcadores imunohistoquímicos, como CD 31 e D240, para a diferenciação66 IChinose A, Fukunaga A, Terashi H, Tanemura A, Nakajima T, Fukasawa Y A, et al. Objective recognition of vascular lesions in Mondor’s disease by immunohistochemistry. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2008; 22(2):168-73.,77 Garrido HA, Muñoz CS, Fernandez L P, Ríos AA, Romero AM. Immunochemical clues to the diagnosis of Mondor’s Disease of the penis. Clic Exp Dermatol. 2009; 34(8):e663-5., porém com pouca aplicação clínica, pois o tratamento sintomático permanece inalterado para ambos os casos.
A doença de Mondor foi ainda descrita em outras regiões como pênis77 Garrido HA, Muñoz CS, Fernandez L P, Ríos AA, Romero AM. Immunochemical clues to the diagnosis of Mondor’s Disease of the penis. Clic Exp Dermatol. 2009; 34(8):e663-5., pescoço88 Mera K, Terasaki K, Kawasaki T, Kanekura T. Mondor Disease on the neck. J Dermatol. 2009; 36(3):179-80.,99 Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155., membros superiores1010 Losannoff MD, Basson MD, Salwen WA, Sochaki P. Mondor’s Disease Mimicking a spigelian hernia. Hernia. 2008; 12(4): 425-7., região inguinal1010 Losannoff MD, Basson MD, Salwen WA, Sochaki P. Mondor’s Disease Mimicking a spigelian hernia. Hernia. 2008; 12(4): 425-7. e são poucos os relatos em pós-operatórios de cirurgia estética1111 Bertolin SM, Martínez RG, Pastor MV, Mateo MD, Velayos J A. Mondor’s disease and aesthetic breast surgery: report of case secondary to mastopexy with augmentation. Aesthetic Plast Surg. 1995; 19(3): 251-2..
Os exames complementares para diagnóstico de doença de Mondor são a mamografia e a ultrassonografia. A mamografia tem parcos achados para o diagnóstico e, na maioria das vezes, se limita a relatar a presença de densidade tubular dilatada e superficial ou não apresentar nenhuma alteração99 Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155.; Porém, é de relevante importância para diagnóstico do câncer de mama subjacente e causador da doença. A frequência relatada varia de 1% até 12,7%11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.,44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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. A ultrassonografia poderá se apresentar normal ou como imagem tubular hipoecóica superficial e, se associada com Doppler, evidenciar ausência de fluxo sanguíneo99 Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155.. Não são necessários exames laboratoriais44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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O exame clínico é essencial e o sintoma mais comum é a dor11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7., seguida de um ou mais cordões fibrosos superficiais, que pioram com o movimento da região afetada que se encontra hiperemiada22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81.,44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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,55 TIjerina AN, Saenz RA. Mondor’s syndrome: a clinical finding on subfascial breast augmentation. Aesthetic Plast Surg. 2010; 34(4): 531-3..
Os sinais inflamatórios duram de 2 semanas a 6 meses e a dor pode persistir de 2 a 6 semanas11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.,44 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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,99 Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155..
O tratamento da doença de Mondor é o sintomático, sendo que o uso de anti-inflamatórios não-esteróides é a única medida a ser instituída11 Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.
2 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81.
3 Salmon RJ, Berry MG, Hamelin J P. A novel treatment for postoperative Mondor’s disease: manual distraction. Breast J. 2009; 15(4): 381-84.
4 Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview. Acesso em 15/12/2010.
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5 TIjerina AN, Saenz RA. Mondor’s syndrome: a clinical finding on subfascial breast augmentation. Aesthetic Plast Surg. 2010; 34(4): 531-3.
6 IChinose A, Fukunaga A, Terashi H, Tanemura A, Nakajima T, Fukasawa Y A, et al. Objective recognition of vascular lesions in Mondor’s disease by immunohistochemistry. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2008; 22(2):168-73.
7 Garrido HA, Muñoz CS, Fernandez L P, Ríos AA, Romero AM. Immunochemical clues to the diagnosis of Mondor’s Disease of the penis. Clic Exp Dermatol. 2009; 34(8):e663-5.
8 Mera K, Terasaki K, Kawasaki T, Kanekura T. Mondor Disease on the neck. J Dermatol. 2009; 36(3):179-80.
9 Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155.
10 Losannoff MD, Basson MD, Salwen WA, Sochaki P. Mondor’s Disease Mimicking a spigelian hernia. Hernia. 2008; 12(4): 425-7.-1111 Bertolin SM, Martínez RG, Pastor MV, Mateo MD, Velayos J A. Mondor’s disease and aesthetic breast surgery: report of case secondary to mastopexy with augmentation. Aesthetic Plast Surg. 1995; 19(3): 251-2.. Existem relatos do uso de corticosteróides, antibióticos, vacinas, anticoagulantes22 Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81. e até manobras de distração manual33 Salmon RJ, Berry MG, Hamelin J P. A novel treatment for postoperative Mondor’s disease: manual distraction. Breast J. 2009; 15(4): 381-84., porém sem evidência de função terapêutica.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o reconhecimento da patologia de Mondor é importante, apesar de rara, é autolimitada e muito infrequentemente torna necessário qualquer procedimento invasivo para sua plena resolução, que não a conduta conservadora. Portanto serve de lembrança para tranquilizar cirurgião e paciente quanto à evolução favorável da maioria dos casos.
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Instituição: Trabalho realizado em clínica particular do autor.
REFERÊNCIAS
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1Bauerfeind I, Himsl I, Ruehl I. Mondor’s disease afther bilateral axillary node biopsy. Arch Gynecol Obstet. 2006; 27(6)3: 374-7.
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2Santos JA, Santos KG, Nazário AC. Doença de Mondor. R Bras Mastol. 2008; 18(4): 179-81.
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3Salmon RJ, Berry MG, Hamelin J P. A novel treatment for postoperative Mondor’s disease: manual distraction. Breast J. 2009; 15(4): 381-84.
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4Schwartz R A, Trovato M J. Mondor Disease. Disponível em HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview Acesso em 15/12/2010.
» HTTP://emedicine.medscape.com/article/1087099-overview -
5TIjerina AN, Saenz RA. Mondor’s syndrome: a clinical finding on subfascial breast augmentation. Aesthetic Plast Surg. 2010; 34(4): 531-3.
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6IChinose A, Fukunaga A, Terashi H, Tanemura A, Nakajima T, Fukasawa Y A, et al. Objective recognition of vascular lesions in Mondor’s disease by immunohistochemistry. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2008; 22(2):168-73.
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7Garrido HA, Muñoz CS, Fernandez L P, Ríos AA, Romero AM. Immunochemical clues to the diagnosis of Mondor’s Disease of the penis. Clic Exp Dermatol. 2009; 34(8):e663-5.
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8Mera K, Terasaki K, Kawasaki T, Kanekura T. Mondor Disease on the neck. J Dermatol. 2009; 36(3):179-80.
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9Faucz RA, Hidalgo R T, Faucz R S. Doença de Mondor: achados mamográficos e ultrasonográficos. Radiol Bras. 2005; 38(2): 153-155.
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10Losannoff MD, Basson MD, Salwen WA, Sochaki P. Mondor’s Disease Mimicking a spigelian hernia. Hernia. 2008; 12(4): 425-7.
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11Bertolin SM, Martínez RG, Pastor MV, Mateo MD, Velayos J A. Mondor’s disease and aesthetic breast surgery: report of case secondary to mastopexy with augmentation. Aesthetic Plast Surg. 1995; 19(3): 251-2.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
23 Jun 2023 -
Data do Fascículo
Apr-Jun 2014
Histórico
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Recebido
21 Fev 2011 -
Aceito
28 Fev 2011